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Descolado do exterior, Ibovespa retoma alta, de 2,13%, aos 112,8 mil pontos

Publicado 24.08.2022, 05:00
© Reuters.  Descolado do exterior, Ibovespa retoma alta, de 2,13%, aos 112,8 mil pontos

Após ter renovado até a última quinta-feira o melhor nível de fechamento desde 20 de abril, acima dos 113 mil pontos, o Ibovespa teve duas sessões de moderada realização de lucros que o levaram na segunda-feira, 22, aos 110,5 mil pontos, no encerramento. Nesta terça-feira, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) retomou desde a manhã a trilha positiva e fechou em alta de 2,13%, aos 112.857,10 pontos, entre mínima de 110.503,01 (quase idêntica à abertura, aos 110.503,56 pontos) e máxima de 112.965,20 pontos. O giro ficou acomodado na sessão, a R$ 23,8 bilhões, após a recuperação de volume que acompanhou a retomada do Ibovespa desde as mínimas do ano, em meados de julho. Na semana, o índice ganha 1,22% e, no mês, 9,40%, com avanço a 7,67% no ano.

Nesta segunda sessão da semana, mesmo com a cautela vista no exterior desde o horário de negócios na Ásia aos da Europa e dos Estados Unidos, o Ibovespa voltou a mostrar trajetória própria apesar do humor externo, que havia induzido a realização de lucros nas duas sessões anteriores. "Dados de PMI da zona do euro mais uma vez vieram decepcionantes, afetando as bolsas europeias, que fecharam em baixa. Há sinais preocupantes sobre atividade e consumo na Europa, em especial na Alemanha, maior economia do bloco", diz Leonardo Neves, especialista em renda variável da Blue3.

"As bolsas internacionais começaram o dia em tom mais ameno, após as fortes quedas de ontem. O investidor ainda está cauteloso com a sexta-feira, que contará com Jerome Powell presidente do Fed discursando em Jackson Hole e a divulgação do índice de inflação, o PCE métrica preferida do BC americano para os preços ao consumidor. A aposta majoritária ainda é de um aumento de 50 bps pontos-base em setembro, em vez de mais um de 75 bps", aponta em nota a Guide Investimentos.

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"O início da semana foi um pouco complicado, ontem, com a proximidade de Jackson Hole e dúvidas sobre a comunicação do Federal Reserve, que poderia ser um pouco mais agressiva com relação ao combate à inflação", diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.

"Voltava a ser ponderada, então, a possibilidade de o Fed seguir com elevação de 75 pontos-base na taxa de juros de referência na reunião de setembro. Mas hoje veio uma leva de dados econômicos indicando fragilidade, não só na zona do euro mas também nos Estados Unidos. O mercado imobiliário americano - tema muito sensível para o Fed, ponderado na ata como um canal que tem mostrado desaceleração - trouxe hoje dados sobre venda de imóveis, em contração na casa de 12%, o que mostra quão sensível esta economia é à elevação da taxa de juros, que saiu de zero para um patamar de até 2,5% (ao ano)", acrescenta a economista da Veedha.

Analistas têm atribuído algumas razões para a resiliência do Ibovespa a uma correção mais forte, a despeito do quadro externo menos favorável. Entre os fatores para o descolamento do Brasil, os mais lembrados são: retomada do apetite por renda variável desde que o BC indicou a proximidade senão o fim do ciclo de elevação da Selic, em meio a recentes sinais deflacionários; a boa temporada de resultados trimestrais das empresas listadas na B3; revisões positivas para o PIB de 2022, ante início de ano bem cauteloso; e a retomada do fluxo externo para a Bolsa no momento em que descontos se acumulavam nos ativos brasileiros.

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"Depois de dois dias de realização, houve hoje uma recuperação de ânimo na B3, puxada pelo setor bancário, Petrobras (BVMF:PETR4) e Vale (BVMF:VALE3), basicamente as empresas de maior peso no Ibovespa", diz Neves, destacando também o desempenho das empresas de tecnologia e de varejo na sessão, em especial Méliuz (BVMF:CASH3), que chegou a entrar em leilão ao atingir a oscilação máxima permitida, e Americanas, em segundo dia de forte avanço, ainda ecoando a satisfação do mercado com a chegada de Sergio Rial à empresa, aponta o analista da Blue3.

Na ponta do Ibovespa, além de Americanas (BVMF:AMER3)(+15,91%) e de Méliuz (BVMF:CASH3)(+9,32%), destaque também para Usiminas (BVMF:USIM5) (+9,72%), CSN (BVMF:CSNA3) (+9,29%), Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (+8,64%) e Azul (BVMF:AZUL4) (+7,71%). No lado oposto, Multiplan (BVMF:MULT3) (-2,56%), CCR (BVMF:CCRO3) (-1,62%), Iguatemi (BVMF:IGTA3) (-1,35%) e JBS (BVMF:JBSS3) (-1,29%).

Ao longo da tarde, tanto Vale (ON +6,41%) como Petrobras (ON +3,76%, PN +3,18%) acentuaram ganhos, dando impulso adicional ao Ibovespa em dia de avanço para o petróleo e o minério de ferro.

Destaque, na siderurgia, para CSN e Usiminas, ambas nas respectivas máximas do dia no fechamento da sessão. Entre os grandes bancos, BB ON (BVMF:BBAS3) liderou o dia, em alta de 1,84% no fechamento.

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