(Reuters) - A Enauta (BVMF:ENAT3) registrou um aumento de aproximadamente 50% na soma das reservas provadas e prováveis (2P) do campo de Atlanta, na Bacia de Santos, conforme comunicado divulgado nesta terça-feira.
Segundo a empresa, a acumulação no campo passou de 105,7 milhões de barris em 31 de dezembro de 2021 para 155,7 milhões de barris de óleo em 30 de junho de 2022. A nova certificação das reservas foi realizada pela consultoria britânica independente Gaffney, Cline & Associates (GCA).
"Incorporamos volumes significativos às reservas 2P... Manteremos nossos esforços para ampliar a produção, com otimização dos custos operacionais e gerando valor para o país e nossos acionistas", afirmou em nota o CEO da Enauta, Décio Oddone.
A produção total do campo foi de 1,8 milhão de barris de óleo no primeiro semestre deste ano, de acordo com os dados.
Em maio, a empresa obteve da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a aprovação do novo plano de desenvolvimento e a prorrogação contratual por mais 11 anos do campo de Atlanta, operado exclusivamente pela Enauta. Com isso, o prazo da concessão foi estendido para 2044.
A empresa também divulgou nesta terça-feira a íntegra do relatório de reservas do campo de Manati, na Bacia de Camamu, que indicou que as reservas 2P em 31 de dezembro de 2021 eram de 12 milhões de barris equivalentes, um aumento de 54% na comparação com o volume reportado um ano antes.
"Esse incremento foi devido, principalmente, à viabilização de uma nova condição técnica para operação da estação de compressores em terra e da plataforma marítima, permitindo a maior recuperação das reservas de gás", disse a Enauta no comunicado.
Com a nova certificação do campo de Atlanta, a Enauta passou a deter, no total, 166,2 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas 2P, um incremento de 48,5 milhões de boe nas reservas em relação a 31 de dezembro de 2021.
(Reportagem de Rafaella Barros)