📖 Guia da Temporada de Balanços: Saiba as melhores ações escolhidas por IA e lucre no pós-balançoLeia mais

Exterior positivo e expectativas de reformas sustentam alta do Ibovespa

Publicado 25.05.2021, 07:47
Exterior positivo e expectativas de reformas sustentam alta do Ibovespa
CL
-
IBOV
-
B3SA3
-
ELET3
-
PETR4
-
DCIOU4
-
BPAC11
-
AZUL4
-

O bom humor externo e a expectativa de avanço na pauta de reformas no Brasil motivam a B3 (SA:B3SA3), que até pode retomada os 125 mil pontos, conquistados no início de janeiro. O reforço de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e de outras principais autoridades dos BCs do mundo de que a aceleração da inflação atual é temporária parece que convenceu os mercados.

A terça-feira promete ser tranquila, com as bolsas europeias e as de Nova York em alta, com o Ibovespa pegando carona, tendo alcançado a máxima intradia aos 124.695,53 pontos.

O minério de ferro também subiu depois de pois de quatro quedas seguidas, fechando a US$ 192,87 a tonelada (alta de 0,23%), no porto chinês de Qingdao, impulsionando as ações do setor. O petróleo, por sua vez, tem instabilidade, o que também gera indefinição aos papéis da Petrobras (SA:PETR4).

"Investidores ainda reverberam a postura dos BCs tranquilas", avalia o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira, em análise feita a clientes esta manhã, ao referir-se a declarações autoridades de bancos mundiais feitas esta semana de que a inflação elevada atualmente é transitória e que portanto o quadro é de manutenção de política monetária, sem aumento de juro no por ora.

Segundo ele, esse ambiente pode fazer com que o Ibovespa busque o objetivo acima dos 125.300 (125.323,53 máxima no dia 8 de janeiro) conquistados lá no início de janeiro. Ontem, subiu 1,17%, aos 124.031,62 pontos.

O mercado fica ainda na expectativa da divulgação de dados de atividade nos EUA e nos discursos de integrantes votantes do Fed hoje. Nesta manhã, o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin (vota), disse esperar que os EUA estejam prestes a completar sua recuperação econômica, após os choques da pandemia de covid-19.

Além do tom positivo internacional, a perspectiva de avanço da pauta reformista também tende a animar o investidor local, como o acordo para a tramitação da reforma tributária no Congresso, que pode impactar positivamente os ativos domésticos, cita nota da MCM Consultores.

"A Bolsa segue o bom humor externo e também a perspectiva de andamento da reforma tributária. Porém, a indicação é que de fique cada vez mais desidratada, e isso gera desconfiança do mercado", diz o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. No fatiamento da reforma tributária, o Senado ficará responsável pela análise da sua discussão constitucional e do novo Refis.

Hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em evento do BTG Pactual (SA:BPAC11), disse que deve entregar o texto da reforma administrativa ao Senado no segundo semestre. Disse também que a reforma tributária fatiada deve começar a andar no Congresso Nacional a partir da próxima semana, com projetos de lei tramitando na Câmara e mudanças constitucionais no Senado.

Segundo Velloni, o avanço das reformas é o que deve trazer recursos externos para o País de forma sustentável. "Já vemos a privatização da Eletrobras (SA:ELET3) avançando, e é isso que atrairá diretamente capital para a economia", diz.

Também no evento, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que ficou animado ao ouvir Lira sobre a agenda de reformas para o País. Porém, o assunto Eletrobras ainda deve ficar no centro das atenções. O setor elétrico decidiu se mobilizar para tentar reduzir o estrago que os 'jabutis' da Medida Provisória da estatal poderão causar sobre os investimentos em energia nos próximos anos. Os papéis cediam entre 0,88% (ON) e 0,64% (PNB) às 10h40.

Ainda na seara corporativa destaque para a informação de que a Azul (SA:AZUL4) vem tentando comprar a Latam Brasil, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, apurou o Estadão/Broadcast. A notícia de consolidação do setor pode impulsionar as ações das empresas nas bolsas hoje, que tentam se recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19. As ações da Azul subiam 3,17%. O Ibovespa subia 0,37%, aos 124.493,78 pontos, após máxima aos 124.695,53 pontos.

Para Velloni, o avanço da doença no Brasil, que pode levar a novas medidas de restrição e, consequentemente atrapalhar a retomada econômica, é algo que tende a ficar no radar do investidor, assim como a inflação.

No Brasil, a taxa inflacionária deu salto, com o IPCA-15 atingindo 7,27% em 12 meses até maio. Na comparação mensal, contudo, arrefeceu a 0,44%, depois de 0,60% em abril. Porém, o indicador de Difusão do IPCA-15 - que mostra o quanto a alta de preços está espalhada - alcançou 67,57% no quinto mês do ano. Em abril, fora de 61,04% em abril, segundo cálculos do economista Raphael Rodrigues, do BV.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.