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Por Geoffrey Smith e Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - O Copom deve anunciar mais uma alta na taxa Selic quando a sua reunião terminar no fim do dia. Os maiores exportadores de do mundo se reúnem para decidir cotas de produção para março. Se eles podem viver de acordo com eles é outra questão.
A Alphabet dá um pouco de vida às ações de tecnologia com fortes resultados que definem um alto padrão para o proprietário do Facebook, Meta (NASDAQ:), quando divulgar o resultado hoje após o fechamento do mercado.
A ADP divulga seus números mensais de folhas de pagamento privadas, e o problema da inflação na zona do euro está piorando antes de melhorar.
Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na quarta-feira, 2 de fevereiro.
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1. Juros no Brasil
O mercado hoje será guiado pela expectativa sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a . Após cinco anos, a taxa de juros deve retornar ao patamar de dois dígitos. O consenso entre os investidores é que a taxa suba 1,5 p.p., de 9,25% para 10,75% ao ano, e em linha ao prometido pela autoridade monetária no comunicado da última reunião, em dezembro.
A alta vem, também, em meio a uma inflação mais alta apresentada pelo de janeiro, que ficou em 0,58%. Além disso, no cenário internacional, o Federal Reserve também já sinalizou que pretende aumentar os nos Estados Unidos a partir de março.
Segundo o desta semana, a previsão é que a taxa Selic termine o ano em 11,75% a.a. e a aposta do mercado é que a taxa permaneça alta por um bom tempo. Isso porque os juros de longo prazo estão sendo operados acima de 11%.
A perspectiva de a Selic em dois dígitos por um bom tempo atrai, em linhas gerais, investidor estrangeiro em operações de carry trade, ou seja, àquelas que captam recursos em um país com taxa de juros baixa e aplicam no Brasil. Mesmo com a expectativa de alta de juros nos EUA, a taxa Selic está há quase um ano em alta e com intensificação de aperto monetário, favorecendo o real este ano juntamente com o forte influxo de capital na bolsa de valores. Com isso, o dólar acumula baixa de 5,5% no ano.
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2. A Alphabet supera as expectativas
A Alphabet (SA:) (NASDAQ:), controladora do Google, deu um impulso necessário para as ações de tecnologia após o fechamento na terça-feira, relatando que mostraram alta demanda por espaço publicitário em suas plataformas de pesquisa e YouTube, bem como em sua nuvem.
A receita do quarto trimestre aumentou 32%, para US$ 75,33 bilhões, enquanto o lucro aumentou em valor semelhante. No entanto, o crescimento da receita foi o mais lento em cinco trimestres, sugerindo que o boom sem precedentes da era da pandemia está desaparecendo, enquanto os negócios de nuvem continuam operando com prejuízo, pois a empresa gasta muito em novos negócios.
As ações da Alphabet subiram 10,72% no pré-mercado, compensando todas as perdas de janeiro.
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3. Reunião da OPEP+
Os maiores exportadores de petróleo do mundo se reúnem para definir cotas de produção para março, e a reunião provavelmente terminará em decepção para aqueles que esperam um aumento mais rápido na oferta.
Os analistas esperam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia mantenham seu aumento mensal regular de 400.000 barris por dia – embora o grupo não tenha conseguido cumprir nem mesmo essa meta nos últimos meses, deixando sua produção coletiva acima de meio milhão de b/d abaixo de onde deveria estar.
Os ministros da OPEP se reunirão às 9h e tomarão uma posição comum em sua reunião com produtores não-OPEP às 10h. Eles devem ser concluídos quando os EUA divulgarem os às 12h30.
Os futuros do petróleo estavam estáveis antes da reunião, ainda perto dos máximos de sete anos. Às 08h54, os futuros do petróleo nos EUA recuavam 0,03%, a US$ 88,17, enquanto os de caíam 0,26%, a US$ 88,93.
CONFIRA: Cotação das principais commodities globais
4. Ações com abertura em alta; a enxurrada de balanços continua
Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta mais tarde, já que os ganhos da Alphabet restauram um pouco da confiança nas perspectivas para as ações de tecnologia – mesmo que o status dominante (e o poder de precificação) que ela comanda em seus negócios principais não seja algo que realmente se aplique a maioria das outras ações do setor.
Às 08h55, os futuros da 100 subiam 1,43%, enquanto os da e da avançavam 0,71% e 0,09%, respectivamente.
Outras ações que provavelmente estarão em foco mais tarde incluem Starbucks (NASDAQ:) (SA:) e Advanced Micro Devices (NASDAQ:) (SA:), que também divulgaram os resultados na terça-feira - a primeira decepcionante com seu orientação e o último superando as expectativas. AbbVie (NYSE:) (SA:), Thermo Fisher (NYSE:) (SA:), DR Horton (NYSE:) e Humana (NYSE:) (SA:) divulgam posteriormente, juntamente com Boston Scientific (NYSE:) (SA:), Waste Management (NYSE:) (SA:) e Emerson (NYSE:) (SA:). Qualcomm (NASDAQ:) (SA:) e T-Mobile (NASDAQ:) (SA:) lideram a lista de atualizações tardias.
CONFIRA: Cotação em tempo real das ações dos EUA no pré-mercado
5. Folhas de pagamento da ADP são atingidas pela Ômicron
O mercado de trabalho dos EUA estará em foco mais tarde, com a das folhas de pagamento privadas em janeiro.
Pode ser mais difícil do que o normal distinguir ruído de sinal nos dados desta semana: a Casa Branca na terça-feira deu uma forte sugestão de que espera um número muito fraco para o crescimento da folha de pagamento na sexta-feira devido ao impacto da variante Ômicron. Analistas esperam que o número de ADP chegue a 207.000, abaixo dos 807.000 em dezembro.
Apesar disso, outros dados continuam sugerindo que o mercado de trabalho continua apertado. As subiram novamente em janeiro para perto de seu recorde histórico, de acordo com a divulgada na terça-feira.
Já na Europa, a subiu surpreendentemente para um novo recorde histórico de 5,1%, uma vez que a disparada dos preços da energia impediu que a queda esperada se materializasse.
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