Investing.com - Após fecharam com forte alta na sessão de ontem, o índice futuro do Ibovespa abre a sessão desta quarta-feira com salto de 3,11% aos 84.438 pontos, com os investidores animados como resultado da pesquisa Datafolha de ontem que confirma o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) visto no Ibope, indo a 32%, contra 21% de Fernando Haddad (PT). Dessa forma, o mercado começa a acreditar mais na vitória do deputado até mesmo no primeiro turno.
Bolsas Internacionais
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,66 por cento, a 24.110 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,13 por cento, a 27.091 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC não abriu. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, permaneceu fechado.
Enquanto isso, o dia é ganhos para as principais bolsas europeias nesta quarta-feira. Em Frankfurt, o DAX não tem negociações. Em Londres, o FTSE avança 0,60% aos 7.519,11 pontos. Já em Paris, o CAC soma 0,57% aos 5.489,83 pontos.
Commodities
Com a continuidade do feriado do Dia Nacional da China, mais uma vez não houve negócios para os contratos futuros do vergalhão de aço, em Xangai, e também para o minério de ferro, em Dalian.
No caso do petróleo, o dia é marcado por leve queda nos preços internacionais. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, recua 0,05%, ou US$ 0,04, a US$ 75,19, enquanto o Brent cai 0,13%, ou US$ 0,11, a US$ 84,69.
Mercado Corporativo
A Qualicorp (SA:QUAL3) defendeu nesta terça-feira o acordo de não competitividade anunciado na véspera com seu fundador e acionista, o que levou a ação da empresa de planos de saúde a desabar quase 30 por cento.
"O conselho de administração decidiu por unanimidade ser no melhor do interesse da Companhia contratar com o Acionista um alinhamento de longo prazo envolvendo obrigação de não alienação de ações e não competição de negócios", afirmou a Qualicorp.
"A decisão decorreu de análise e debates, ao longo de vários meses, com a consultoria de renomados especialistas de diversas áreas levando em consideração as práticas e referências de mercado", acrescentou a companhia no comunicado.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou consulta pública sobre autorização para operar usinas termelétricas a gás, em caráter excepcional e temporário, para evitar uma redução acentuada no nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
O período de uso das usinas vai até 30 de abril de 2019. As sugestões para a consulta pública poderão ser feitas até o dia 6 deste mês. Pela proposta, serão contratadas as usinas térmicas a gás natural operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente.
Atualmente, existem usinas termelétricas sem contrato vigente de suprimento de combustível, nem de comercialização de energia elétrica, mas que podem apresentar custos competitivos de atendimento à carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando comparadas ao parque térmico operacionalmente disponível.
A medida atendeu a pedido do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reconheceu no início de setembro a necessidade de inclusão excepcional “até abril de 2019 de custos fixos nos custos variáveis das usinas termelétricas a gás natural, despacháveis centralizadamente e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente”, diz nota técnica do MME. A proposta diz ainda que as usinas serão excluídas do processo de inadimplência do mercado de curto prazo de energia realizadas mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Uma batalha judicial tem colocado enorme inadimplência nas liquidações da CCEE.
O aumento das importações em ritmo maior que o das exportações fez o superávit da balança comercial acumular queda nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, o país vendeu para o exterior US$ 42,648 bilhões a mais do que comprou, recuo de 19,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 53,258 bilhões).
Os números foram divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Apenas em setembro, o superávit comercial somou US$ 4,971 bilhões, queda de 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar do recuo, esse é o segundo melhor resultado da história para o mês, perdendo apenas para setembro de 2017 (US$ 5,171 bilhões).
No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 177,991 bilhões, aumento de 8,1% sobre os mesmos meses de 2017 pelo critério da média diária. Beneficiadas pela recuperação da economia, as importações totalizaram US$ 135,343 bilhões, alta de 21,6% também pelo critério da média diária.
A Norsk Hydro suspenderá a produção de sua refinaria de alumina Alunorte, no Pará, que opera com metade da capacidade desde março devido a uma disputa ambiental, informou a empresa nesta quarta-feira, levando a uma queda de mais de 12 por cento em suas ações.
A decisão também desencadeou a paralisação de sua mina de bauxita de Paragominas, que abastece a Alunorte, e pode ter consequências para a produção de alumínio na fábrica próxima de Albras e em outras instalações da Hydro, disse a empresa.
"Embora seja cedo demais para determinar o impacto total, a decisão de fechar a Alunorte e Paragominas terá consequências financeiras e operacionais significativas, potencialmente também para o portfólio de alumínio primário da Hydro, incluindo a Albras", disse em um comunicado.
Procuradores do Ministério Público no Estado de Minas Gerais anunciaram na noite de terça-feira que fecharam um acordo final de indenização com as mineradoras Samarco, Vale (SA:VALE3) e BHP Billiton sobre o rompimento de uma barragem em 2015 no município mineiro de Mariana.
De acordo com os procuradores, o acordo viabilizará o início do pagamento de indenizações aos familiares das 19 pessoas que morreram na tragédia, assim como para as pessoas que perderam suas casas e outras propriedades no pior desastre ambiental da história do país.
Não foram divulgados os detalhes financeiros do acordo, mas o procurador que lidera os trabalhos do Ministério Público na cidade de Mariana vai conceder uma entrevista coletiva nesta quarta-feira para discutir o acordo.