Futuros do Ibovespa segue exterior abrem em queda com temor de guerra comercial

Publicado 07.03.2018, 09:08

Investing.com - O índice futuro do Ibovespa abriu a sessão desta quarta-feira com importante queda de 0,51% aos 85.772 pontos, seguindo a tendência das bolsas internacionais. O temor de uma possível guerra comercial entre os países com a possível taxação das importações de alumínio e aço voltou a preocupar os investidores.

Esse temor ganhou força em meio à renúncia de Gary Cohn, defensor do livre comércio na Casa Branca. Cohn era principal assessor econômico da Casa Branca e visto como uma das bases contra as forças protecionistas dentro da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A decisão ocorreu após ele perder a disputa contra os planos de Trump de adotar fortes tarifas de importação sobre o aço e o alumínio. "No momento, os investidores devem ficar cautelosos com o impacto das declarações (protecionistas) sobre tarifas de Trump", escreveu em nota a Guosen Securities.

Por aqui, o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,15 por cento em fevereiro, ante elevação de 0,58 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira.

No cenário político, o jogo eleitoral segue como grande foco das discussões, principalmente depois do julgamento do pedido do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou o pedido do petista. Além disso, as pré-candidaturas começam a ser definidas com a aproximação da data-limite para mudança de partido de descompatibilização dos cargos.

Na agenda americana, importantes indicadores, como é o caso do ADP Employment de fevereiro, que serve como base para o mercado antecipar os números do mercado de trabnalho americano que serão divulgados na sexta-feira.

Bolsas Mundiais

Mercados fechados

- Nikkei: - 0,77%, a 21.252 pontos.

- Hang Seng: -1,03% a 30.196 pontos.

- SSEC: -0,55% a 3.271 pontos.

- CSI 300: -0,75% a 4.036 pontos.

Mercados Abertos

- FTSE 100: 0,01% a 7.147,00.

- CAC 40: 0,13% a 5.153,52 pontos.

- DAX: 0,19% a 12.136,50

Commodities

Pelo quarto dia consecutivo, os contratos futuros do minério de ferro encerram o dia em queda, perdendo 0,48% nesta quarta-feira, a 517,5 iuanes por tonelada, nos papéis com entrega em maio e negociados na bolsa de Dalian. A última vez que a commodity esteve neste patamar foi no início de fevereiro.

No caso dos contratos de vergalhão de aço, a queda no preço na jornada foi de 64 iuanes por tonelada, chegando assim ao final do dia a 3.890 iuanes por tonelada nos ativos com entrega prevista para maio. O segundo contrato mais líquido, o de outubro, recuou 24 iuanes para 3.806 iuanes por tonelada.

Na Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros do petróleo com vencimento em abril eram negociados a US$ 62,12 por barril, subindo 0,77%. Já o Brent para entrega em maio registrava perdas 0,79% para negociação a US$ 65,27 por barril.

Mercado Corporativo

A Gol (SA:GOLL4) Linhas Aéreas registrou um lucro líquido de 63,9 milhões de reais no quatro trimestre de 2017, revertendo prejuízo de 30,2 milhões de reais no mesmo período de 2016, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira. O lucro líquido depois da participação minoritária foi de 5,7 milhões de reais, ante prejuízo de 102,9 milhões de reais no mesmo período de 2016.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização totalizou 531,6 milhões de reais crescimento de 66,1 por cento em relação ao quatro trimestre de 2016. A margem Ebitda subiu 5,8 ponto percentual, para 17,8 por cento.

Pouco depois de o Conselho de Administração da Oi (SA:OIBR4) ter anunciado hoje (6) um aumento de capital de até R$ 12,29 bilhões, a Pharol (ex-Portugal Telecom), maior acionista individual da empresa disse ter conseguido junto à Câmara de Arbitragem do Mercado uma medida de urgência para suspender as decisões tomadas pelo conselho na segunda-feira (5). A medida é mais um capítulo travado durante o processo de recuperação judicial da empresa e que colocou em lados opostos acionistas e o Conselho de Administração, responsável por tocar o plano.

A Smiles (SA:SMLS3) espera atingir alta de 10 a 16 por cento na receita líquida em 2018 e afirmou que planeja pagamento de dividendos aos acionistas em 2019 correspondente a 25 por cento do lucro líquido, afirmou nesta terça-feira a companhia de redes de fidelidade de clientes. Em comunicado ao mercado, a Smiles afirma que está "trabalhando para melhorar suas operações e relocar capital para oportunidades de maior retorno esperados...em um mercado de fidelidade cada vez mais competitivo".

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