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Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura em alta nesta quinta-feira, já que investidores aguardavam uma séria de importantes dados econômicos e mantinham seus olhos nos desdobramentos no Texas.
O blue chip futuros do Dow ganhava 58 pontos, ou 0,27%, às 06h56 em horário local (07h56 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 subiam 6 pontos, ou 0,24%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 13 pontos ou 0,21%.
O S&P 500 registrou seu quarto dia de ganhos na sessão anterior, a mais longa sequência de ganhos desde o final de maio, com sete dias seguidos.
Enquanto os futuros apontavam para o quinto dia de ganhos para a principal referência global, agentes de mercado aguardavam um importante lote de dados econômicos dos EUA para avaliar ainda mais a força da maior economia do mundo e como esses dados poderão ter impacto na perspectiva de política monetária do Federal Reserve.
Os EUA deverão divulgar, às 09h30 (horário de Brasília), relatórios sobre renda pessoal e gastos pessoais em julho, que incluem os dados da inflação das despesas de consumo pessoal, a métrica preferida do Fed para a inflação.
Há também os pedidos semanais de seguro-desemprego às 09h30 (horário de Brasília), com o PMI de Chicago na sequência às 10h45 e vendas pendentes de imóveis às 11h00.
Enquanto os dados são esperados, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, avançava 0,28% para 93,09 às 07h58 (horário de Brasília), ampliando a recuperação a partir da mínima de dois anos e meio de 91,55, atingida na terça-feira.
Com relação a dados estrangeiros sustentando os ânimos nesta quinta-feira, o índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China mostrou que o crescimento do setor industrial do país acelerou inesperadamente em agosto, indicando que a segunda maior economia do mundo ainda está se expandindo de forma saudável.
Além disso investidores continuavam a avaliar os danos causados por Harvey no Texas e tentavam definir o impacto na economia dos EUA e nos mercados de energia.
A depressão tropical Harvey, a categoria na qual a tempestade se encontra agora, enfraqueceu conforme se movia para a Louisiana na quinta-feira, deixando para traz inundações recordes.
Prevê-se que a tempestade será um dos mais caros desastres naturais na história norte-americana e irá sem dúvida apresentar imensos desafios humanitários e de reconstrução à administração Trump.
Contratos futuros de gasolina com vencimento em setembro, que vencem no final do pregão de hoje, saltaram brevemente quase 7% e chegaram a US$ 2,01 o galão.
Foi a primeira vez desde julho de 2015 que um contrato desse tipo subiu acima do nível de US$ 2, já que as enchentes causadas por Harvey tiraram de operação quase um quarto das refinarias dos EUA e provocaram receios de um aperto no fornecimento.
Enquanto isso, preços do petróleo conseguiam se recuperar nesta quinta-feira após registrarem perdas por toda a semana devido a preocupações com a redução na demanda causada por Harvey.
As refinarias fechadas são uns dos maiores compradores de petróleo bruto e, de acordo com cálculos do Goldman Sachs (NYSE:GS), esses fechamentos significam que aproximadamente 3 milhões de barris por dia não são refinados em gasolina e outros produtos, muito mais do que a própria queda na produção de petróleo.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA ganhavam 0,44%, atingindo US$ 46,16 às 06h59 em horário local (07h59 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,49%, com o barril negociado a US$ 50,98.
Além disso, as bolsas europeias refletiam o apetite ao risco positivo, com quase todos os índices na região em território positivo. Às 08h03 (horário de Brasília), a referência Euro Stoxx 50 ganhava 0,71%, o DAX da Alemanha subia 0,52% enquanto o FTSE 100 de Londres avançava 0,56%.
Mais cedo, as bolsas por toda a Ásia encerraram em diferentes direções, com referências em Tóquio e Sydney subindo enquanto Xangai e Seul fecharam em baixa.