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(Reuters) - As reviravoltas nas políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agitaram os mercados financeiros globais. Processos judiciais motivados pelas tarifas e as afirmações de Trump de que buscará acordos comerciais bilaterais fazem aumentar as incertezas.
Na semana passada, Trump disse que os EUA imporiam uma tarifa de cerca de 100% sobre as importações de semicondutores, isentando as empresas que fabricam nos EUA ou que se comprometeram a fazê-lo.
Sua ordem para impor tarifas "recíprocas" de 10% a 41% sobre produtos de 69 parceiros comerciais entrou em vigor em 7 de agosto, levando os EUA a terem a mais alta taxa média de importação em um século.
Na terça-feira, EUA e China estenderam a trégua tarifária por mais 90 dias, evitando tarifas de três dígitos sobre os produtos um do outro.
Com uma série de anúncios de tarifas sobre parceiros comerciais, incluindo mudanças nas taxas anteriormente ameaçadas sobre as importações de Canadá, Índia, Taiwan e Suíça, Trump está fazendo pressão para remodelar o comércio global.
A seguir, uma linha do tempo dos principais eventos e datas que podem influenciar a política tarifária dos EUA:
29 de agosto:
De acordo com um decreto que suspende a isenção "de minimis", os pacotes com valor igual ou inferior a US$800 enviados para os EUA fora da rede postal internacional estarão sujeitos a "todas as tarifas aplicáveis" a partir dessa data.
29 de setembro:
As farmacêuticas têm até esta data para assumir compromissos vinculantes sobre a redução dos preços de seus medicamentos nos EUA, para alinhar os preços com os de outros países.
10 de novembro:
A extensão de uma trégua tarifária entre EUA e China até o início de novembro abre espaço crucial para o aumento sazonal de importações no outono do hemisfério norte, rumo às festas de fim de ano.
(Reportagem de Aatreyee Dasgupta, Sameer Manekar e Abhinav Parmar em Bengaluru)