Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - O Ibovespa iniciava o primeiro dia de dezembro reverberando o otimismo pela chegada de uma vacina eficaz contra a Covid-19 ainda este ano, além de melhores perspectivas para a recuperação econômica global em 2021.
O principal índice brasileiro avançava 1,51% e marcava 110.601 pontos perto das 10h46 nesta terça-feira (1), após fechar em queda de 1,52%, a 108.893 pontos na segunda (30). Se ultrapassar a marca intradiária de 111.611 pontos do último dia 27, o índice voltará ao patamar de antes da primeira sangria da bolsa da pandemia, em 26 de fevereiro.
Nos EUA, o Dow Jones Futuros, o S&P 500 Futuros e o Nasdaq 100 Futuros subiam 1,18%, 1,09% e 0,8%, respectivamente.
Os papéis das siderúrgicas brasileiras lideravam as altas do pregão, com otimismo pela retomada da indústria e da construção civil com a recuperação da economia. Usiminas (SA:USIM5) PNA, que acumulou alta de 30% em novembro, subia 4,4%, a R$ 14,27, seguida por CSN (SA:CSNA3), a R$ 24,43 (+4,04%) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4), a R$ 10,69 (+4,19%).
A expectativa para a retomada das compras em lojas físicas, além do anúncio do programa de recompra de ações da Multiplan (SA:MULT3), ajudava a impulsionar o setor de shoppings, com Iguatemi (SA:IGTA3) subindo 4,15%, a R$ 37,72, e Multiplan a R$ 23,44, com alta de 3,4%.
Na ponta oposta, os papéis de varejistas como Carrefour (SA:CRFB3) Brasil e Raia Drogasil (SA:RADL3), que acumulam altas de 7,12%, e 13% no ano, assim como da GPA (SA:PCAR3) e da Hypermarcas (SA:HYPE3) lideravam as quedas do pregão com o movimento de troca de papéis pela perspectiva de recuperação da economia em detrimento daqueles que foram beneficiados pela pandemia.
Companhias ligadas ao setor de saúde, que também subiram no ano, recuavam pela segunda semana consecutiva, com Qualicorp (SA:QUAL3) caindo 0,21%, a R$ 33,11.