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Ibovespa avança com BTG entre suportes, mas Petrobras e Vale limitam alta

Publicado 09.08.2021, 17:34
Atualizado 09.08.2021, 17:35
© Reuters. Pessoas passam pela frente do prédio da B3, em São Paulo. 9/3/2021. REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta discreta nesta segunda-feira, tendo BTG Pactual (SA:BPAC11) entre os principais suportes antes de balanço, enquanto Petrobras e Vale pesaram, na esteira do declínio dos preços do petróleo e do minério de ferro.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 0,17%, a 123.019,38 pontos, após ter chegado a cair a 122.258,47 pontos. Na máxima, avançou a 123.597,30 pontos. O volume financeiro no pregão somou 25,3 bilhões de reais.

Para o analista da Clear Corretora Rafael Ribeiro, o desempenho também foi favorecido pela fala do ministro da Cidadania, João Roma, descartando possibilidade de o reajuste do benefício do novo Bolsa Família superar o teto de gastos.

"Queremos avançar na eficácia e valor médio do programa, mas temos que agir de acordo com a responsabilidade fiscal para que não haja desequilíbrio nas finanças", disse Roma em entrevista coletiva, após o governo entregar ao Congresso medida provisória com as propostas de mudanças no programa.

De acordo com Ribeiro, a fala trouxe certo alívio para a curva de juros - o que tende a reverberar positivamente na bolsa paulista. "Mas os investidores seguem de olho em como será resolvido esse impasse, afinal de contas o valor do novo benefício será definido somente no final do ano pelo governo."

Agentes também seguiram atentos à temporada de balanços corporativos, com a agenda desta segunda-feira incluindo os números de Minerva, Iguatemi (SA:IGTA3) e Itaúsa (SA:ITSA4) após o fechamento. Klabin e BTG divulgam seus números na terça-feira cedo.

No exterior, Wall Street fechou sem sinal único, com o Nasdaq Composite no azul, mas o Dow Jones e o S&P 500 em baixa após máximas históricas.

DESTAQUES

- BTG PACTUAL UNIT avançou 3,92% antes da divulgação do resultado, na terça-feira pela manhã. O Safra estimou que o banco terá mais um trimestre forte na maioria das unidades de negócios, em razão do ambiente positivo do mercado de capitais brasileiro.

- ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) subiu 1,17%, corroborando o fechamento positivo do Ibovespa, mas BRADESCO PN (SA:BBDC4) terminou com variação negativa de 0,04%.

- MINERVA ON (SA:BEEF3) valorizou-se 4% antes do balanço do segundo trimestre, previsto para esta noite, com o setor de proteínas na ponta positiva. Analistas do BTG Pactual esperam crescimento da receita, mas queda em margens, por causa do cenário desfavorável do custo do gado e da sazonalidade.

- VALE ON (SA:VALE3) caiu 0,63% na esteira da queda dos contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian e Cingapura. Os preços ampliaram as perdas da semana passada, pressionados por perspectivas de aumento de oferta e enfraquecimento da demanda chinesa.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 0,7% afetada pela forte queda dos preços do petróleo no mercado externo, refletindo a alta do dólar e receios de que mais restrições devido à Covid-19 na Ásia, especialmente na China, desacelerem a retomada global na demanda por combustível. O Brent caiu 2,35%, a 69,04 dólares o barril.

© Reuters. Pessoas passam pela frente do prédio da B3, em São Paulo. 9/3/2021. REUTERS/Amanda Perobelli

- KLABIN UNIT (SA:KLBN11) avançou 2,74%, tendo no radar balanço do segundo trimestre, na terça-feira, antes da abertura da B3 (SA:B3SA3). Analistas esperam lucro líquido de 1,455 bilhão de reais e Ebitda de 1,777 bilhão de reais, segundo a média das projeções compiladas pela Refinitiv. No setor de papel e celulose, SUZANO (SA:SUZB3) ON subiu 3,81%.

- M.DIAS BRANCO ON, que não está no Ibovespa, subiu 1,11%, revertendo fraqueza da manhã, após a fabricante de massas e biscoitos reportar na sexta-feira queda no lucro do segundo trimestre, para 142,3 milhões de reais, embora tenha projetado um segundo semestre de vendas mais fortes, impulsionadas pelo aquecimento no consumo.

- VIVEO ON disparou 9,44% em estreia na B3, após a distribuidora de produtos médicos precificar oferta inicial de ações (IPO), que avaliou a empresa em 5,7 bilhões de reais.

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