SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa ensaiava uma melhora na tarde desta quinta-feira, apoiado principalmente no avanço das ações da Petrobras, com a parcela compradora também encontrando apoio no crescimento maior do que o esperado da economia brasileira no segundo trimestre.
A recuperação dos pregões em Wall Sreet, com o S&P 500 se afastando das mínimas e caindo apenas 0,4%, endossava a reação na bolsa paulista, embora o declínio de Vale ainda fosse um contrapeso relevante nos negócios.
Às 15:51, o índice de referência do mercado acionário brasileiro subia 0,28 %, a 109.827,81 pontos. No pior momento, chegou a 108.217,4 pontos. O volume financeiro somava 21,4 bilhões de reais.
Petrobras PN (BVMF:PETR4) tinha alta de 1,81% e Petrobras ON (BVMF:PETR3) avançava 1,56%, apesar da queda dos preços do petróleo no exterior, com as cotações ainda se recuperando do forte ajuste negativo da terça-feira.
Vale ON (SA:VALE3) perdia 1,5%, pressionada pelo declínio dos preços do minério de ferro na Ásia, além de preocupações com o ritmo da atividade econômica global, com novos dados alimentando temores sobre um desaquecimento mais forte.
Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) PN avançava 0,79%, endossando a melhora, em dia de evento do banco com investidores. No setor, Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) ON tinha elevação de 0,94%, enquanto Bradesco (BVMF:BBDC4) PN caía 0,32%.
Ambev (BVMF:ABEV3) ON valorizava-se 0,72% e Localiza (BVMF:RENT3) ON subia 1,94%, também entre as maiores contribuições positivas do Ibovespa, tendo de pano de fundo que o PIB brasileiro cresceu 1,2% no segundo trimestre, acima da expectativa de expansão de 0,9% em pesquisa Reuters.
IRB Brasil (BVMF:IRBR3) era a maior queda do dia do Ibovespa, com declínio de 13,41%, a 1,42 real, tendo renovado mínima histórica a 1,41 real no pior momento. A resseguradora precifica nesta quinta-feira uma oferta de ações de 1,2 bilhão de reais.
(Por Paula Arend Laier; edição de André Romani)