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Ibovespa fecha em alta após quatro quedas com alívio nos rendimentos dos Treasuries

Publicado 04.09.2024, 17:13
Atualizado 04.09.2024, 17:50
© Reuters.
IBOV
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa descolou de Wall Street e fechou em alta nesta quarta-feira, após quatro quedas seguidas, favorecido pelo declínio nos rendimentos nos Treasuries na esteira de novos dados reforçando o cenário de cortes de juros nos Estados Unidos, o que reverberou na curva futura de juros no Brasil.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,31%, a 136.110,73 pontos, após perder mais de 2% nas últimos quatro sessões. Ao longo do dia, marcou 136.838,27 pontos na máxima e 134.359,01 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou 21,9 bilhões de reais.

Na visão da estrategista de ações Jennie Li, da XP (BVMF:XPBR31), o desempenho mais forte da bolsa paulista nesta sessão, enquanto Nova York teve um dia mais fraco, está relacionado principalmente ao movimento dos juros (Treasuries e DIs), visto que papéis de setores cíclicos figuraram entre as maiores altas.

Ela afirmou que o mercado continua bastante sensível ao cenário macro norte-americano, e "hoje ficou um pouquinho mais cauteloso" com o relatório Jolts sobre as vagas de trabalho em aberto somando-se a outros dados mais fracos sobre a maior economia do mundo já conhecidos nessa semana.

O Jolts mostrou que as vagas de trabalho em aberto nos EUA caíram para a mínima de três anos e meio em julho, a 7,673 milhões no último dia de julho, mínima desde janeiro de 2021.

Li ressaltou que o relatório do mercado de trabalho do governo na sexta-feira será "super importante" para ajudar a definir apostas sobre a magnitude do corte de juros pelo Federal Reserve precificado para este mês, se 0,25 ponto ou 0,50 ponto percentual, bem como na análise sobre a saúde daquela economia.

Em Wall Street, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA recuaram, com o Treasury de 10 anos marcando 3,7552% no final do dia, enquanto o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, cedeu 0,16%, enfraquecido por preocupações sobre o ritmo de desaceleração daquela economia.

DESTAQUES

- EMBRAER ON (BVMF:EMBR3) avançou 5,79%, renovando máxima histórica de fechamento a 49,11 reais, enquanto muitos analistas veem espaço para a ação continuar subindo dado o forte "momentum" operacional da fabricante de aviões. Em 2024, o papel sobe mais de 100%.

- GPA (BVMF:PCAR3) ON disparou 9,12%, após quatro quedas seguidas, período em que acumulou uma perda de 10%. No setor, CARREFOUR ON (BVMF:CRFB3) subiu 2,81% e ASSAÍ mostrou decréscimo de 0,2%.

- AZUL ON fechou em alta de 1,23%, após renovar mínimas históricas no começo da semana, chegando a 4,41 reais na segunda-feira, com temores sobre o endividamento. O secretário nacional de aviação civil do Ministério de Portos e Aeroportos disse que o governo vê com tranquilidade o momento da Azul (BVMF:AZUL4).

- B3 ON (BVMF:B3SA3) subiu 3,29%, também endossada pelo clima mais comprador na bolsa, após duas quedas seguidas, sendo que na véspera fechou em baixa de mais de 2%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) avançou 0,78%, apesar do novo recuo dos futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o pregão diurno com queda de 3,09%, a 689,5 iuanes (96,95 dólares) a tonelada, seu nível mais fraco desde agosto de 2023.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) terminou com variação positiva de apenas 0,03%, em mais um dia fraqueza do petróleo no exterior. Após o tombo da véspera, o barril de Brent fechou em baixa de 1,42%. No setor, PRIO ON (BVMF:PRIO3) caiu 1,31%, tendo ainda no radar dados de produção

© Reuters. Painel eletrônico mostra cotações de ações na B3, em São Paulo
06/07/2023 REUTERS/Amanda Perobelli

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) encerrou em alta de 0,7%, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) avançou 0,76%.

- IRB (BVMF:IRBR3)(RE) ON recuou 6,27%, em dia de ajustes após duas altas seguidas, período em que acumulou um ganho de 7,4%.

- BRASILAGRO ON, que não está no Ibovespa, subiu 3,64% após a companhia que afirma ser líder em comercialização e desenvolvimento de propriedades rurais estimar aumento de 4% na área de plantada para a safra 2024/2025 ante o realizado na safra anterior, para 178,9 mil hectares.

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