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Ibovespa mostra indefinição com cena local atrapalhando efeito de Vale

Publicado 30.09.2024, 11:22
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa não mostrava uma direção firme nesta segunda-feira, com Vale sendo uma contribuição positiva relevante na esteira do salto do preço do minério de ferro, mas ações sensíveis à economia doméstica dominavam a coluna negativa, com destaque para Assaí (BVMF:ASAI3) em meio a imbróglio tributário com GPA (BVMF:PCAR3).

Por volta de 11h, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha variação positiva de 0,02%, a 132.762,77 pontos, tendo marcado 133.119,79 pontos na máxima e 132.509,3 pontos na mínima até o momento. O volume financeiro somava 3,176 bilhões de reais.

Dados sobre as contas públicas piores do que o esperado e nova revisão para cima nas previsões do mercado para a Selic - de 11,50% para 11,75% em 2024 e de 10,50% para 10,75% em 2025 - apuradas pela pesquisa Focus do Banco Central reforçavam a pressão negativa no pregão brasileiro.

Em Wall Street, o começo da semana mostrava fraqueza dos principais índices acionários, com a agenda dos próximos dias destacando números do mercado de trabalho dos Estados Unidos, incluindo o relatório de setembro do governo previsto para a sexta-feira. O S&P 500 cedia 0,12%.

De acordo com análise técnica da equipe do BB Investimentos, a volatilidade diária deve continuar presente de forma acentuada no Ibovespa. Os analistas citaram que "uma resistência intermediária aos 133 mil pontos representa o próximo ponto pivô do índice dentro de um canal de alta de curto prazo".

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) subia 1,59%, favorecida pelo salto dos preços do minério de ferro na China após novas medidas de Pequim para estimular o mercado imobiliário da segunda maior economia do mundo. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian disparou 10,71%, terminando em 821,5 iuans (117,14 dólares) a tonelada.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuava 0,36%, acompanhando a fraqueza dos preços do petróleo Brent, usado como referência pela estatal, que cedia 0,49%.

- ASSAÍ ON caía 5,3%, após a Receita Federal cobrar da empresa arrolamento de bens no valor de 1,265 bilhão de reais, em meio à "existência de contingências" tributárias em discussão do GPA. O Assaí afirmou que vai recorrer do pedido da Receita. No setor, GPA ON perdia 2,11% e CARREFOUR BRASIL ON (BVMF:CRFB3) cedia 4,42%.

- VAMOS ON avançava 4,15%, na esteira de proposta de reorganização societária da acionista controladora, a Simpar (BVMF:SIMH3), para tornar a operação da Vamos Locação (BVMF:VAMO3) exclusiva e inteiramente dedicada ao segmento de locação de caminhões, máquinas e equipamentos e combinar os negócios da Vamos Concessionárias com a Automob. SIMPAR ON ganhava 7,6%.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) era negociada em baixa de 0,24%, enquanto BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) subia 0,22%. Ainda no setor, BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) caía 0,67% e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) mostrava decréscimo de 0,24%.

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