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Ibovespa recua em primeiro pregão do ano com cautela sobre fiscal

Publicado 02.01.2025, 11:31
Atualizado 02.01.2025, 11:36
© Reuters. Painel de cotações na B3, em São Paulon05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel
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Por Patricia Vilas Boas

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista recuava nesta quinta-feira, no primeiro pregão do ano, contrapondo-se à tendência mais positiva dos futuros acionários norte-americanos, com agentes financeiros ainda incertos quanto ao futuro do quadro fiscal doméstico.

Por volta de 11h15, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, caía 0,77%, a 119.360,44 pontos, tendo marcado 119.273,77 pontos na mínima e 120.401,01 pontos na máxima até o momento. O volume financeiro somava 2,99 bilhões de reais no pregão.

Para a analista de renda variável Bruna Sene, da Rico, a bolsa iniciou 2025 ainda na esteira dos acontecimentos de 2024, com investidores cautelosos com o panorama fiscal brasileiro.

"Para esses primeiros dois dias do ano ainda esperamos um volume reduzido... o que pode contribuir para um movimento mais morno no mercado doméstico", afirmou.

O Ibovespa fechou 2024 com queda acumulada de 10,36%, a maior perda anual desde 2021, com investidores insatisfeitos com a condução da política fiscal pelo governo federal, o que se intensificou após a apresentação de um pacote de corte de gastos que não agradou ao mercado.

O descontentamento também ajudou o dólar a registrar recordes de alta contra o real, levando o Banco Central a intervir no câmbio diversas vezes.

"Internamente, houve um aumento da incerteza por parte do mercado com relação à sustentabilidade fiscal", apontou análise econômica do BB (BVMF:BBAS3). "Externamente, a eleição nos Estados Unidos confirmou um governo para 2025 cujas promessas eleitorais para as políticas comercial e fiscal podem levar a um dólar relativamente mais forte e deve trazer uma maior incerteza sobre o fluxo de recursos para países emergentes."

Entre as notícias no radar dos agentes no dia, estiveram os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) de Brasil, Europa e China, e dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que tiveram queda inesperada, apontando para baixas demissões no final de 2024, o que é consistente com um mercado de trabalho saudável.

Os EUA ainda divulgam às 11h45 seu PMI final da indústria e, mais tarde, o Brasil apresenta seu fluxo cambial semanal.

Em Wall Street, os futuros acionários apontavam para uma abertura positiva na primeira sessão de 2025, com investidores esperançosos de que o novo panorama político e mais cortes de juros melhorarão o desempenho corporativo e econômico da maior economia do mundo.

 

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançava 0,33%, apoiada na alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent registrava elevação de 1,65%, a 75,87 dólares.

- VALE ON (BVMF:VALE3) caía 0,46%, apesar do avanço do minério de ferro, com o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrando as negociações do dia com alta de 0,64%, a 782 iuanes (107,14 dólares) a tonelada.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) cedia 1,22%, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) caía 1,42%.

© Reuters. Painel de cotações na B3, em São Paulo
05/08/2024 REUTERS/Carla Carniel

- BRAVA ENERGIA ON subia 2,25%, após informar na quarta-feira que iniciou a produção do FPSO Atlanta, localizado no campo de mesmo nome, na Bacia de Santos. Analistas do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) disseram em relatório que o início da produção é um marco significativo para a Brava e posiciona o campo como uma pedra fundamental em seu portfólio offshore.

- MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) perdia 3,85%, após terminar 2024 com um dos piores desempenhos do Ibovespa no ano, com queda acumulada de quase 70%.

- GOL (BVMF:GOLL4) PN, que não faz parte do Ibovespa, subia 6,92%, após anunciar que chegou a um acordo para equacionar seu débitos fiscais que prevê o parcelamento de débitos estimados em 5,5 bilhões de reais. No setor, AZUL PN (BVMF:AZUL4) caía 0,85%.

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