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Ibovespa recua liderado por Cielo após balanço; mercado aguarda BC

Publicado 02.08.2023, 10:05
Atualizado 02.08.2023, 11:30
© Reuters
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quarta-feira, trabalhando no patamar de 120 mil pontos, com Cielo capitaneando as perdas após resultado trimestral, enquanto agentes financeiros aguardam o desfecho da reunião de política monetária do Banco Central.

O cenário desfavorável a risco no exterior, após a agência de classificação Fitch rebaixar a nota de crédito do governo dos Estados Unidos, corroborava o tom negativo na bolsa paulista.

Às 11:07, o Ibovespa caía 0,34 %, a 120.841,53 pontos. O volume financeiro somava 3,45 bilhões de reais.

No mesmo horário, o contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 16 de agosto, cedia 0,2%, a 121.390 pontos.

Na visão do sócio-diretor da Pronto! Investimentos, Marcelo Castro, não fosse a decisão do Comitê de Política Monetária, com perspectiva de início da flexibilização monetária no Brasil, a bolsa poderia estar sendo mais afetada pela decisão da Fitch.

"Mas o Copom é muito mais importante porque será o início do ciclo de queda dos juros", afirmou, acrescentando que acredita em um corte de 0,50 ponto percentual.

O BC tem mantido a Selic em 13,75% ao ano desde setembro de 2022, quando interrompeu um agressivo ciclo de altas que tirou a taxa da mínima histórica de 2% -- atingida em agosto de 2020, quando a economia sentia os efeitos da pandemia de Covid-19.

Pesquisa da Reuters com 46 economistas mostrou que 36 esperam que o BC cortará os juros básicos em 0,25 ponto, enquanto dez aguardam uma queda de 0,50 ponto. Na curva de DI, também não há consenso sobre o resultado da reunião

No exterior, o norte-americano S&P 500 cedia 0,85%, depois que a Fitch rebaixou o rating dos EUA para AA+, de AAA, citando a deterioração fiscal nos próximos três anos, bem como um crescente fardo da dívida do governo geral.

DESTAQUES

- CIELO ON (BVMF:CIEL3) recuava 6,6%, a 4,39 reais, após reportar lucro líquido de 708,5 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, alta de 11,5% frente ao mesmo período do ano anterior, diante de elevação de receitas, queda nas despesas e efeito contábil positivo por reversão de provisões. Analistas do Itaú BBA, porém, consideraram o resultado do segundo trimestre fraco e acrescentaram que aumentam as preocupações sobre volumes e dinâmica de custos à frente. Em teleconferência sobre o resultado, o presidente da maior empresa de meios de pagamentos do país disse que a Cielo está focada em encontrar formas de ganhar maiores volumes de transações, mas de forma rentável.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) perdia 1,37%, a 30,18 reais, em sessão de fraqueza dos preços do petróleo no exterior e ainda afetada por especulações envolvendo os preços dos combustíveis. O presidente da companhia, Jean Paul Prates, disse que apresentou na terça-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um panorama geral sobre os seis meses de sua gestão e planos para o futuro da empresa, e acrescentou que não tratou sobre preços de combustíveis. A petrolífera divulga na quinta-feira seu resultado do segundo trimestre.

- VALE ON (BVMF:VALE3) recuava 1,09%, a 67,46 reais, conforme os futuros do minério de ferro recuaram na Ásia. O contrato mais negociado em Dalian, na China, caiu 1,07%, enquanto o minério de ferro de referência em Cingapura recuou 1,35%, para 104,6 dólares a tonelada. No setor de mineração e siderurgia, CSN ON (BVMF:CSNA3) perdia 2,26% antes da divulgação do balanço do segundo trimestre nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado.

- AZUL PN (BVMF:AZUL4) recuava 2,54%, a 17,26 reais, tendo como pano de fundo anúncio da Latam Airlines de que realizou nesta quarta-feira o primeiro voo associado à sua joint venture com a norte-americana Delta no mercado brasileiro, inaugurando a rota entre o aeroporto de Guarulhos (SP) e Los Angeles, nos Estados Unidos. Além disso, a Petrobras elevou em 4,3% o preço médio do querosene de aviação (QAV) para as distribuidoras desde a terça-feira. GOL (BVMF:GOLL4) PN mostrava declínio de 1,26%.

- EZTEC (BVMF:EZTC3) ON valorizava-se 2,77%, a 22,65 reais, acompanhada de perto por CYRELA ON (BVMF:CYRE3), que subia 0,81%.

- COGNA ON (BVMF:COGN3) tinha elevação de 2,41%, a 3,4 reais, em meio a perspectivas favoráveis para o resultado do segundo trimestre, que será conhecido na próxima semana. Analistas do Itaú BBA esperam novo crescimento na receita líquida, bem como manutenção da tendência positiva em termos de rentabilidade. No setor, YDUQS ON (BVMF:YDUQ3) avançava 0,81%.

- AMBEV ON (BVMF:ABEV3) subia 1,34%, a 15,17 reais, tendo no radar a apresentação do balanço da fabricante de bebidas na quinta-feira, antes da abertura do mercado. A equipe da Genial Investimentos espera um resultado mediano para a companhia, com o principal destaque positivo vindo da operação Cerveja Brasil, e os principais destaques negativos oriundos da Argentina e do Canadá. "Embora enxerguemos ventos favoráveis para os próximos trimestres, ainda vemos pouco upside em relação ao preço de tela atual, e estamos monitorando os eventuais impactos da implementação do denominado Imposto Seletivo, presente na Reforma Tributária", afirmaram.

- DEXCO ON (BVMF:DXCO3) caía 2,37%, a 8,24reais, antes da divulgação das demonstrações financeiras do período de abril a junho nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado.

- VIA ON (BVMF:VIIA3) cedia 0,94%, a 2,1 reais, no segundo pregão seguido de queda. Analistas do Citi atualizaram o modelo para a varejista antes da divulgação do balanço do segundo trimestre, adotando uma abordagem mais conservadora em relação ao crescimento online após números piores do que o esperado nos primeiros três meses do ano. Também incorporaram maiores despesas financeiras, que refletem principalmente a premissa de desconto de recebíveis. Eles reiteraram recomendação neutra/alto risco para as ações, mas cortaram o preço-alvo de 2,40 para 2,30 reais. Também reduziram previsões de Ebitda e margem Ebitda para 2023 e 2024. No setor, MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) caía 0,29%.

- ENEVA (BVMF:ENEV3) ON avançava 1,05%, a 13,5 reais, após declaração do diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe, de que a empresa teria interesse em negociar uma potencial parceria com a Petrobras em ativos como o Polo Bahia Terra, a depender das condições que fossem propostas. O executivo disse ainda que a companhia está avançando com o processo de atração de um sócio para desenvolver seus parques de geração de energia renovável, tendo convidado alguns interessados para conhecer os ativos e o plano de negócios.

- BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) tinha variação negativa de 0,02%, a 16,6 reais, também tendo no radar o resultado do segundo trimestre nesta semana, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) cedia 0,42%.

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