Ibovespa renova máxima histórica e ronda 139 mil pontos

Publicado 13.05.2025, 12:48
Atualizado 13.05.2025, 12:50
Ibovespa renova máxima histórica e ronda 139 mil pontos

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta terça-feira, renovando máxima histórica e rondando os 139 mil pontos, com Hapvida e Natura&Co entre os destaques de alta, em meio à repercussão positiva de seus resultados no primeiro trimestre.

Por volta de 12h40 , o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 1,61%, a 138.763,1 pontos, tendo chegado a 138.991,10 no melhor momento. O volume financeiro no pregão somava R$9,6 bilhões.

Também no radar, o Banco Central afirmou ver necessidade de aperto maior e por mais tempo nos juros, mas que a política monetária está funcionando.

Em Wall Street, o S&P 500 avançava 0,91%, com os investidores também analisando novos dados de inflação dos Estados Unidos e suas implicações para a política monetária.

DESTAQUES

- HAPVIDA ON (BVMF:HAPV3) disparava 11,3%, após a operadora de planos de saúde reportar lucro líquido ajustado acima de expectativas no mercado. Analistas da Genial destacaram que a companhia manteve uma geração de caixa robusta e terminou o trimestre com alavancagem abaixo de 1,0 vez dívida líquida/Ebitda, "mostrando solidez financeira para seguir com o plano de longo prazo".

- NATURA&CO ON (BVMF:NTCO3) avançava 7,03%, na esteira de resultado com melhora o desempenho de suas operações na América Latina. A administração da fabricante de cosméticos reforçou em conferência com analistas compromisso com expansão de margem recorrente em 2025, prometendo que os custos de transformação envolvendo a chamada "Onda 2" acabam neste ano e esperando um menor consumo de caixa decorrente da Avon Internacional.

- YDUQS ON (BVMF:YDUQ3) caía 9,67%, após mostrar queda de 11% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, com declínio no Ebitda ajustado, que o grupo de educação atribuiu aos impactos do programa de isenção de calouros não engajados. A receita líquida cresceu 1,6%. A administração disse que a empresa está aberta a consolidações, mas avalia que o momento atual, com juros a 14,75%, exige "conservadorismo".

- VALE ON (BVMF:VALE3) avançava 1,29%, ainda embalada pelo alívio em preocupações sobre uma recessão da economia global após a trégua comercial entre Estados Unidos e China. Em Dalian, na China, o contrato futuro do minério de ferro mais negociado encerrou as negociações do dia com alta de 1,06%, a 714,5 iuans (US$99,34) a tonelada. No início da sessão, atingiu seu maior valor desde 24 de abril, a 727 iuans.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) subia 0,76%, um dia após reportar lucro líquido de R$35,21 bilhões no primeiro trimestre, alta de 48,6%, com impactos positivos de natureza contábil, inclusive relacionados ao câmbio. A estatal também aprovou um pagamento de R$11,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio intercalares, enquanto a administração disse que focará em austeridade e controle de custos diante de queda do petróleo.

- BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) valorizava-se 2,01%, com os bancos retomando o viés positivo após fraqueza na véspera. ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) tinha alta de 1,29%, BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) ganhava 1,69%, SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11) mostrava acréscimo de 1,04% e BTG PACTUAL (BVMF:BPAC11) UNIT avançava 1,36%.

- BRAVA ENERGIA ON cedia 1,4%, tendo também o balanço do primeiro trimestre de pano de fundo, com lucro líquido revertendo prejuízo apurado um ano antes. O Ebitda ajustado, porém, retraiu 14%, para R$1,07 bilhão, e a margem encolheu de 44% para 37,2%.

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