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Ibovespa sobe 1,11%, a 103,3 mil, na contramão da aversão a risco externo

Publicado 02.08.2022, 14:52
Atualizado 02.08.2022, 18:27
© Reuters.  Ibovespa sobe 1,11%, a 103,3 mil, na contramão da aversão a risco externo
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Na contramão do exterior negativo, com dólar em alta também por aqui, o Ibovespa recuperou a linha dos 103 mil pontos, vista anteontem no que havia sido seu melhor nível de fechamento desde 10 de junho (105.481,23), superado pelo desta terça-feira, 2. Ao fim, a referência da B3 (BVMF:B3SA3) subiu 1,11%, a 103.361,70 pontos, entre mínima de 101.693,98 e máxima de 103.659,68, saindo de abertura aos 102.225,08 pontos nesta terça-feira. Aos poucos em recuperação, o giro foi hoje aos R$ 25,3 bilhões. Na semana e no mês, o Ibovespa avança 0,19%, com perda no ano limitada agora a 1,39%.

No exterior, a cautela voltou a prevalecer nesta segunda sessão da semana, com os investidores ponderando novas declarações de autoridades do Federal Reserve (Charles Evans, de Chicago; Mary Daly, de São Francisco; e Loretta Mester, de Cleveland, para quem "a inflação não esfriou de forma alguma").

Com as declarações, interpretadas como 'hawkish' pelo mercado, o comportamento dos futuros, na CME, mostrava aumento na chance de que o Fed eleve os juros em 75 pontos-base em 21 de setembro, acima dos 50 pontos-base que vinham, e continuam a ser, majoritariamente precificados pelo mercado. Nesta tarde, subia a 40,5% a expectativa por 75 pontos, de 29,0% ontem, enquanto a possibilidade de alta de 50 pontos-base ainda se mantém majoritária, em 59,5%, comparada a 71% ontem.

Nesta terça-feira, atenção especial também para a visita planejada pela presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha de Taiwan, considerada parte indivisível da China pelos líderes do continente e, de forma mais direta, uma "província rebelde" desde a derrota dos nacionalistas pelos comunistas no imediato Pós-Guerra.

"A ida de Pelosi à ilha pode ser considerada uma afronta à autoridade chinesa, que já disse que irá retaliar caso a visita realmente ocorra", aponta em nota a Guide Investimentos. O evento é mais um fator de tensão militar em cenário já conturbado por disputas geopolíticas entre o Ocidente e o Oriente, com potencial para aproximar ainda mais Rússia e China como contestadoras da ordem liberal conduzida pelos Estados Unidos. Durante a visita de Pelosi, a China programa exercícios militares, entre quinta e domingo, o que contribuiu hoje para puxar os preços do petróleo um pouco para cima.

Assim, na B3, o dia moderadamente positivo para as commodities deu suporte à Petrobras (BVMF:PETR4), embora enfraquecido no fechamento (ON +0,05%, PN +0,45%), e especialmente às ações do complexo minero-siderúrgico, com Vale ON (BVMF:VALE3) (+3,19%) à frente - ainda cedendo 6,42% no ano. Na ponta do Ibovespa, Locaweb (BVMF:LWSA3) (+8,72%), Hapvida (BVMF:HAPV3) (+5,23%) e IRB (BVMF:IRBR3) (+3,65%). No lado oposto, Via (-3,69%), Cyrela (BVMF:CYRE3) (-3,02%), Eztec (BVMF:EZTC3) (-2,80%) e Azul (BVMF:AZUL4) (-2,70%) - esta afetada diretamente pelo avanço do dólar na sessão, de 1,94%, a R$ 5,2792. Na véspera do Copom e próximo à divulgação dos resultados trimestrais do Bradesco (BVMF:BBDC4), o setor de bancos teve sessão positiva, com Bradesco PN (+1,73%) à frente.

No cenário doméstico, o mercado se prepara para novo aumento de juros pelo Copom na conclusão da reunião deste mês, amanhã - a expectativa é por alta de 50 pontos-base na Selic. "Juros mais altos afetam diretamente as empresas mais alavancadas, com serviços de dívida mais altos, com impacto negativo sobre a parte financeira dessas empresas", diz Romero de Oliveira, head de renda variável da Valor Investimentos.

"Para além do espectro do endividamento, afeta também a disponibilidade de crédito, especialmente em setores mais correlacionados à oferta de financiamento, como a construção civil, assim como a própria demanda do setor. E, por fim, juros mais altos afetam o nível de consumo e de aquecimento da atividade", acrescenta Oliveira.

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