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Ibovespa titubeia após superar 135 mil pontos com ajuda de Vale

Publicado 11.09.2024, 11:13
Atualizado 11.09.2024, 11:15
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa titubeava nesta quarta-feira, após flertar com os 135 mil pontos, puxado principalmente pela alta das ações da Vale em meio a avanço dos preços futuros do minério de ferro no exterior e previsões de produção da mineradora.

Por volta de 11h, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, mostrava variação positiva de 0,06%, a 134.399,27 pontos, tendo chegado a 135.087,32 pontos na máxima até o momento. O volume financeiro somava 2,96 bilhões de reais.

Investidores também repercutiam dados de inflação nos Estados Unidos, enquanto continuam calibrando as apostas para a decisão de juros do Federal Reserve na próxima semana, principalmente o tamanho do corte amplamente esperado.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano aumentou 0,2% no mês passado, avançando 2,5% em 12 meses - menor aumento anual desde fevereiro de 2021. Economistas previam altas de 0,2% no mês e 2,6% na base anual.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o CPI subiu 0,3% em agosto, após elevação de 0,2% em julho. Nos 12 meses até agosto, o núcleo aumentou 3,2%, mesma taxa de julho.

Na visão do estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, a inflação norte-americana continua mostrando uma trajetória declinante, o que corrobora a percepção da mudança de direcionamento de política monetária pelo Fed.

Segundo o head de estratégias de investimentos da Global X ETFs, Scott Helfstein, é assim que o mandato duplo do Fed se parece: preços estáveis ​​e pleno emprego. "É difícil argumentar que o Fed está atrás da curva com uma economia tão resiliente."

Para ele, um corte de 0,25 ponto percentual é o desfecho mais provável da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed no próximo dia 18.

Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,73%.

 

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) avançava 2,09%, endossada pela alta dos futuros de minério de ferro, com o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, encerrando as negociações do dia com alta de 1,09%, enquanto o vencimento de referência em Cingapura aumentava 0,12%. A Vale também elevou previsão para a produção de minério de ferro neste ano, estimando agora um volume de 323-330 milhões de toneladas, bem como disse que iniciou o comissionamento do projeto Vargem Grande 1 a úmido.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) valorizava-se 0,21%, acompanhando o desempenho dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent subia 1,34%. A estatal também anunciou ter assinado um acordo de pesquisa e desenvolvimento com a Embrapa focado em produtos de "baixo carbono" como biocombustíveis, químicos "verdes" e fertilizantes.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) mostrava declínio de 0,08%, assim como BRADESCO PN (BVMF:BBDC4), que cedia 0,76%, e SANTANDER BRASIL UNIT (BVMF:SANB11), em baixa de 1,06%. BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) mostrava acréscimo de 0,21%.

- BRAVA ENERGIA ON subia 2,89% após divulgar que o Ibama emitiu licença de operação do navio-plataforma FPSO Atlanta, na Bacia de Santos. A companhia acrescentou que segue empenhada em atender os pedidos para a autorização pendente da ANP para iniciar a produção na nova plataforma. Analistas do Citi estimam para o final de outubro ou início de novembro o primeiro óleo do Sistema Definitivo de Atlanta.

- IRB (BVMF:IRBR3) (RE) ON desabava 8,94%, após analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) cortarem a recomendação das ações da resseguradora para "underweight" ante "neutra", mantendo o preço-alvo de 44 reais para o final de 2025 - um desconto de 8,7% em relação ao fechamento dos papéis na véspera (48,2 reais). Entre os argumentos, eles citaram espaço limitado para surpresas em relação aos resultados.

- B3 ON (BVMF:B3SA3) recuava 2,89%, respondendo pela maior pressão negativa no Ibovespa, tendo marcado uma mínima intradia em cerca de um mês no pior momento, quando foi negociada a 11,97 reais.

- PETZ ON (BVMF:PETZ3) subia 1,93%, tendo como pano de fundo a notícia de que seu acionista controlador, Sergio Zimerman, elevou sua participação direta na rede lojas de produtos para animais de estimação para patamar acima de 30%.

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