Chefe do BLS demitido por Trump: Por que os mercados não reagiram?
(Reuters) - A Intel (NASDAQ:INTC) e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co chegaram a um acordo preliminar para formar uma joint venture que vai operar as fábricas da companhia norte-americana, informou o The Information na quinta-feira, citando duas fontes envolvidas nas discussões.
A TSMC, a maior fabricante de chips sob contrato do mundo, terá uma participação de 20% na nova empresa, a reportagem.
A Casa Branca e autoridades do Departamento de Comércio dos Estados Unidos têm pressionado a TSMC e a Intel a fecharem um acordo para resolverem a crise de longa data da Intel, afirmou o site.
Intel e TSMC não comentaram o assunto e a Casa Branca não se manifestou.
A Reuters noticiou em março que a TSMC havia proposto à Nvidia (NASDAQ:NVDA), à AMD (NASDAQ:AMD) e à Broadcom (NASDAQ:AVGO) que participassem de uma joint venture que operaria as fábricas da Intel, depois que o governo dos EUA cobrou que a gigante taiuanesa de fabricação de chips ajudasse na recuperação da norte-americana.
Em março, a Intel nomeou Lip-Bu Tan, ex-membro do conselho e veterano do setor de chips, como seu presidente-executivo.
Os esforços da Intel para fabricar chips para clientes externos enfrentaram desafios, pois a empresa não conseguiu fornecer o nível de serviço técnico e ao cliente como a rival TSMC, levando a atrasos e testes fracassados, disseram ex-executivos à Reuters.
Em 2024, a Intel sofreu prejuízo líquido de US$18,8 bilhões, o primeiro desde 1986. As ações da empresa perderam 60% de seu valor em 2024, em comparação com um aumento de mais de 23% no índice de referência S&P 500.
As ações recuperaram parte dessas perdas este ano e subiram quase 12%.
No mês passado, a TSMC disse em um evento para a imprensa que planeja fazer um novo investimento de US$100 bilhões nos EUA, que envolve a construção de cinco fábricas de chips.