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Itaú e Bradesco lançam fundos para brasileiro investir em empresa chinesas

Publicado 20.04.2021, 05:01
Atualizado 20.04.2021, 08:46
© Reuters.  Itaú e Bradesco lançam fundos para brasileiro investir em empresa chin

Os rivais Bradesco (SA:BBDC4) e Itaú Unibanco (SA:ITUB4) estão lançando fundos para brasileiros investirem em empresas chinesas, animados pela crescente demanda por aplicações no país asiático, antes tido como uma opção "exótica". Primeira economia a se recuperar da pandemia de covid-19, a China tende a seguir com crescimento robusto, acima de 8% neste ano, no caminho para se consolidar como maior potência global.

O potencial da China e o interesse dos brasileiros por exposição neste mercado aguçaram o faro das gestoras brasileiras, que têm se debruçado em um portfólio sob medida para investidores locais, desde os clientes de varejo até aqueles mais abastados. A XP (NASDAQ:XP), primeira a desbravar o mundo chinês, há menos de um ano, já atraiu R$ 1 bilhão em seus produtos somente em 2021 - um deles é um fundo com aplicação mínima de R$ 100 (SA:XINA11).

"O Brasil está preenchendo uma lacuna e modernizando o acesso aos investidores. A China deixou há muito tempo de ser um tema exótico. Passou a ser um ativo básico de alocação em qualquer carteira global bem diversificada", diz o sócio responsável por fundos internacionais da XP, Fabiano Cintra. "É o lugar para se estar."

Centro do surgimento da covid-19, a China viu sua economia saltar 18,3% no primeiro trimestre (na comparação anual), acima do esperado por analistas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou este mês a projeção de crescimento da China em 2021 para 8,6%, patamar no mundo inferior apenas ao da Índia, que deve disparar 12%. Em 2022, a expansão deve ficar em 5,6%, novamente um dos mais altos níveis globais.

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Nesse cenário, o Bradesco se aliou a grandes gestoras de recursos chinesas para lançar um fundo focado em empresas do país asiático. Com o suporte local, o veículo busca superar o índice MSCI China (NYSE:CNYA) e começou a ser ofertado ontem, com foco nos investidores qualificados, ou seja, com R$ 1 milhão de recursos alocados no mercado.

"A China é um mercado que vem atraindo a atenção dos brasileiros e do mundo todo dada a fortaleza de sua economia e a velocidade que continua crescendo", afirma o diretor executivo do Bradesco, Roberto Paris, que assumiu o comando da gestora do banco, a Bram.

A aposta na China é parte do reforço da Bram em uma prateleira internacional, iniciado em 2020. Na ocasião, eram R$ 1,5 bilhão de recursos de clientes brasileiros alocados no exterior, segundo o superintendente executivo da Bram, Ricardo Eleutério. Hoje, este número, impulsionado pela queda dos juros e a busca por diversificação, está perto de R$ 6 bilhões.

Já o Itaú vai lançar até o fim de abril um fundo para ações na China, adiantou ao Estadão/Broadcast o diretor comercial da Itaú Asset, Stefano Catinella. "Tem muito cliente que vê a China saindo mais rapidamente da pandemia na comparação com outros mercados e quer se aproveitar da tendência de crescimento do país", disse.

O fundo vai ter exposição maior em setores de tecnologia, serviços financeiros, varejo e comunicações. Catinella acredita que este fundo tem potencial para ter patrimônio semelhante a produtos do banco voltados para os Estados Unidos, com quase R$ 5 bilhões.

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'Small caps'

A XP, primeira a apostar no potencial chinês, já tem mais de R$ 2 bilhões de recursos de investidores locais no país asiático. Para Cintra, a China é muito grande para ser ignorada. Segundo o sócio da corretora, a XP planeja um novo fundo para o país, focado em empresas de menor porte, as small caps. "Os unicórnios vão aparecer na China, cada vez mais. Há espaço ainda para fundos temáticos, como os voltados à tecnologia chinesa", diz. Ele vê um alto potencial: de quase R$ 6 trilhões do mercado brasileiro, somente 1% está alocado fora.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

XP tem um monte de fundo assim... simplesmente compra o ETF lá fora e cobra uma taxa que parece pequena ( 0,30) mas é cara pelo trabalho quase nenhum que tem.
conhecem algum EtF com ByteDance
Comprem o ETF XINA11 da XP, é acessível e tem liquidez. Até pq tudo que o Bradesco lança é para rendas altas, não aprenderam nada com a ameaça das fintechs. Eu tenho ETF do Standard & Poors também, e administrado pela Black Rock. Vc se protege se o dólar subir e ainda ganha com essas bolsas maduras.
E porque será que as fintechs não abrem esses fundos para captação?
 Não sei se elas tem autorização para isso. Mas pode ter certeza que no futuro elas vão entrar neste mercado.
Investir em ditadura é arriscado. Todo cuidado é pouco investidores.
Ditadura pra dentro, capitalista avançado pra fora. Faça sua aposta: desgoverno patropicano ou capitalismo de estado chinês?
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