Por Jessica Bahia Melo
Investing.com - A empresa intermodal de logística JSL (BVMF:JSLG3) divulgou o balanço do segundo trimestre em que apresentou resultados operacionais ascendentes, mas lucro líquido ajustado em queda. Segundo a companhia, a forte inflação da base de insumos impactou nos indicadores, mas a empresa vem atuando para trazer eficiência operacional e oportunidades de otimização na estrutura de custos.
Em entrevista ao Investing.com, Guilherme Sampaio, CFO da JSL, trouxe detalhes sobre os resultados e apontou as perspectivas para o restante do ano. "O custo do combustível impacta diretamente nosso principal parceiro, que é o caminhoneiro”, destacou, indicando que esse movimento acaba causando impacto também nos resultados da empresa. Sampaio considera que o trimestre foi duro devido à alta nos insumos, mas reforça que a JSL entregou crescimento na receita bruta e dobrou o Ebitda.
O Ebitda cresceu 102,5% quando comparado ao 2T21, e 14,3% versus o 1T22, chegando a R$ 250,7 milhões. Já o Lucro Líquido Ajustado alcançou R$ 34,2 milhões, queda de 23,8% na comparação anual e recuo de 8,2% na comparação trimestral.
Neste ano, a companhia contou com elevação do rating corporativo pela Fitch Ratings para ‘AAA’ na escala nacional e ‘BB’ na escala global, superior ao rating de crédito soberano do Brasil. De acordo com a empresa, a alteração pode possibilitar melhoria adicional no perfil de dívida.
A média das estimativas de analistas compiladas pelo Investing.com é de um preço-alvo para as ações em R$12,70, um potencial de valorização de 137,83%. De cinco analistas, todos recomendam compra das ações.
Confira a entrevista na íntegra!