🤑 Não fica mais barato. Garanta a promoção com 60% de desconto na Black Friday antes que desapareça...GARANTA JÁ SUA OFERTA

Juros futuros têm viés de alta com valorização do dólar, antes de falas de BCs

Publicado 28.06.2023, 10:58
© Reuters Juros futuros têm viés de alta com valorização do dólar, antes de falas de BCs
USD/BRL
-
RC
-

As taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) têm viés de alta, na esteira da valorização do dólar, enquanto o recuo dos Treasuries limita o movimento. Os investidores monitoram o fórum do BCE, em Portugal, onde vários dirigentes de bancos centrais farão um debate, onde haverá um debate com vários presidentes de BCs, inclusive de Jerome Powell (Fed, o banco central norte-americano). O mercado ficará atento a sinais de política monetária no mundo, em meio a indicações de juros altos por mais tempo do que o imaginado, na tentativa de conter a inflação resiliente.

De acordo com o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, o aumento de juros em julho já está "decidido". "Não é uma indicação, está claro", ressaltou em entrevista à Bloomberg.

Tanto lá fora como no Brasil, a agenda é menos robusta hoje. Por aqui, vale acompanhar o Relatório Mensal da Dívida (14h30) relativo a maio. Há pouco, o Banco Central informou que as concessões dos bancos no crédito livre subiram 14,7% no mês passado ante o anterior.

Internamente, permanece a expectativa de início de queda da Selic em agosto após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem.

"Hoje a agenda está mais esvaziada e o impacto mais forte pós-Copom já ocorreu. Tinha ficado a divergência no mercado em relação ao comunicado do Copom na semana passada. Ontem, a ata trouxe mais informações, detalhes, com o mercado economistas, analistas mirando mais para a possibilidade de corte da Selic em agosto", avalia Rafael Sueishi, head de renda fixa da Manchester Investimentos.

Agora, o mercado vai ficar na expectativa do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e na decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que sairão amanhã. Nas divulgações, os investidores esperam encontrar indícios mais claros sobre a condução da política monetária brasileira.

Segundo a MCM Consultores, caso o CMN mantenha inalteradas em 3% as metas de inflação para 2024 e 2025, ficará ainda mais reforçado o seu cenário para a política monetária nos próximos meses. A consultoria estima um corte inicial da Selic, de 0,25 ponto porcentual, no Copom de agosto, e reduções adicionais de 0,25 ponto em setembro, meio ponto em novembro e em dezembro.

Sueishi, da Manchester, lembra que rumores passados de aumento da meta de inflação elevou os dados correntes e as expectativas. "Se houver manutenção, pode ser extremamente positivo para ancorar as taxas implícitas de inflação e levar a turma que ainda não vê espaço de queda da Selic em agosto a mudar as projeções. Agora, se houver aumento da meta será preocupante", analisa.

Às 10h02, o DI com vencimento para janeiro de 2024 subia a 12,975% ante 12,963% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 exibia 10,98% (ante 10,95% no ajuste de terça) e o DI para janeiro de 2027 era negociado em 10,37% (ajuste: 10,31%). O dólar à vista subia 1,43%, a R$ 4,8676, após máxima intradia de R$ 4,8716.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.