Investing.com – O leilão de capacidade de 2025 anunciado pelo governo federal pode prejudicar empresas como a Eneva (BVMF:ENEV3), mas beneficiar outros players com períodos de concessão mais longos, incluindo Copel (BVMF:CPLE6), Auren (BVMF:AURE3) e Eletrobras (BVMF:ELET3), conforme relatório divulgado a clientes ao mercado pela XP (BVMF:XPBR31).
Estas companhias, segundo os analistas Bruno Vidal e Vladimir Pinto, poderiam adicionar novas turbinas às suas usinas já existentes.
Os especialistas detalharam as mudanças previstas neste leilão, incluindo a padronização das diferenças entre usinas térmicas novas e existentes.
“As usinas de gás natural existentes poderão participar dos produtos do leilão apenas de 2025 a 2027; a partir de então, apenas novas usinas térmicas serão autorizadas. Para as UHEs, a participação é restrita a produtos que começam em 2030”, detalham os analistas.
A XP avalia, assim, “que as regras estabelecidas para as usinas térmicas existentes podem ser desfavoráveis para empresas como a Eneva, que estariam elegíveis para participar dos produtos do leilão a partir de 2028”.
Ontem, as ações da Eneva terminaram o pregão em queda de 9,31%, cotadas a R$9,55. Hoje, os papéis se recuperaram 5% às 11h24 (de Brasília), a R$10,02.
O banco BTG (BVMF:BPAC11) indicou, também nesta sexta, uma estratégia de long & short envolvendo Eneva e Cemig (BVMF:CMIG4).
Saiba mais detalhes em: Eneva (ENEV3) e Cemig (CMIG4): BTG indica long & short