O lucro operacional da Azul (BVMF:AZUL4) atingiu R$ 592 milhões no segundo trimestre de 2023, aumento de R$ 455,5 milhões comparado a igual intervalo de 2022, quando a cifra foi de R$ 136,5 milhões. O resultado representa uma margem de 13,9%, 10,4 pontos porcentuais acima na mesma base comparativa.
O lucro líquido da Azul somou R$ 497,9 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões em igual intervalo de 2022. No critério ajustado, houve prejuízo líquido de R$ 566,8 milhões, 21,4% menor do que a cifra negativa de R$ 721,4 milhões registrada um ano antes.
Já o Ebitda subiu 88,2% ante o segundo trimestre de 2022, atingindo cerca de R$ 1,2 bilhão, gerando uma margem de 27,1%, 11,4 pontos porcentuais maior do que um ano antes.
A receita operacional totalizou R$ 4,3 bilhões, recorde histórico para um segundo trimestre, aumento anual de 8,8%, com tarifas 6% acima. Em relação ao mesmo intervalo de 2029, cresceu 63,1%, com aumento nas tarifas de 44,9%.
A receita de passageiros por assentos-quilômetros oferecidos (Prask) e receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (Rask) também foram recordes históricos para um segundo trimestre a 37,38 centavos de real e 40,42 centavos de real respectivamente.
Na comparação com o segundo trimestre de 2022, Rask se manteve praticamente estável, com leve alta de 0,3%, mas aumentou 25,9% ante igual intervalo de 2019. Já o Prask cresceu 2,3% na comparação anual e 22,6% quando comparado ao resultado pré-pandemia.