Junte-se a +750 mil investidores que copiaram as ações das carteiras dos bilionáriosAssine grátis

Mercado futuro dos EUA em pausa com Yellen, presidente do Fed, na pauta

Publicado 10.04.2017, 07:59
© Reuters.  Futuros dos EUA mostram pouco movimento enquanto aguardam indicações de Yellen sobre aumento dos juros
C
-
JPM
-
WFC
-
LCO
-
ESM24
-
CL
-
1YMM24
-
NQM24
-

Investing.com – Futuros de Wall Street apontavam para uma abertura estável nesta segunda-feira, já que investidores estão atentos aos desdobramentos geopolíticos e aguardam a apresentação pública de Janet Yellen, presidente nacional do Federal Reserve.

O blue chip futuros do Dow e os futuros do S&P 500 estavam inalterados às 7h58 (horário de Brasília), enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perdia menos de um ponto, ou 0,01%.

Com relação a geopolítica, as tensões na Síria aumentaram, já que Rússia e Irã afirmam que os ataques aéreos norte-americanos passaram dos limites, ao passo que o embaixador dos EUA na ONU afirmou que retirar Bashar al-Assad do poder é a principal prioridade para a Casa Branca.

Enquanto a situação na Síria se desenvolve, ministros de relações exteriores do G7 se reúnem em Lucca e Angelino Alfano, anfitrião italiano, sugeriu que os ataques aéreos norte-americanos ofereceram uma janela de oportunidade para buscar uma solução política para a guerra civil em curso no país.

Em relação à política comercial dos EUA, Donald Trump, presidente do país, e Xi Jinping, presidente chinês, fizeram progresso aparente em termos de acordos comerciais futuros.

A China deve oferecer concessões aos EUA, incluindo melhor acesso ao mercado para investimentos do setor financeiro e encerrar a proibição de importação de carne norte-americana para ajudar a prevenir uma guerra comercial, afirmou o Financial Times no domingo.

Importantes membros do governo norte-americano afirmaram que os dois líderes chegaram a um acordo para iniciar um plano de 100 dias de discussões sobre comércio para elaborar detalhes.

Sem grandes relatórios econômicos nesta segunda-feira, o foco se voltará para uma aparição pública de Yellen. Uma discussão da presidente nacional do Fed com o reitor da escola de políticas públicas da Universidade de Michigan está agendada para as 17h10 (horário de Brasília).

Os comentários de Yellen serão monitorados de perto para alguma nova percepção sobre o momento em que o Fed fará novo aumento da taxa de juros, particularmente em uma sessão de perguntas e respostas do público que deve acontecer simultaneamente via Twitter.

Embora a próxima decisão de política monetária do Fed deve ser anunciada dia 3 de maio, os mercados não apostam em um aumento da taxa de juros até a decisão de 14 de junho, o que é visto com 62% de chances, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

A presidente do Fed poderá ser questionada sobre os planos do banco central norte-americano de reduzir seu portfólio massivo, que chegou a US$ 4,5 trilhões após a crise financeira.

O Fed ainda não deu detalhes de como reduzirá seus títulos do Tesouro e letras hipotecárias, mas afirmou que pode começar a fazer isso ainda este ano.

Em um início de semana calmo, o mercado futuro dos EUA oscilava, mas se mantinha quase inalterado nas negociações durante a noite, já que investidores permaneciam à espera de importantes fatores ainda esta semana, com muitos se preparando para o feriado de Páscoa.

As bolsas norte-americanas permanecerão fechadas na próxima sexta-feira quando os últimos dados sobre vendas no varejo e índice de preços ao consumidor (IPC) serão divulgados.

Além disso, a temporada de resultados do primeiro trimestre começa esta semana em Wall Street, com os bancos norte-americanos JPMorgan Chase (NYSE:JPM), Citigroup (NYSE:C) e Wells Fargo (NYSE:WFC) divulgando relatórios nesta quinta-feira.

O setor financeiro deve revelar ganhos da ordem de 15,4% de lucro, seguido apenas pelo setor de energia entre os setores da S&P, com aumento de 7,5% nas receitas.

De forma mais ampla em relação ao mercado, os resultados previstos são de 10,1% de crescimento desde o ano passado, o melhor desde 2014, com crescimento nas vendas previsto em 7,5%, o melhor desde 2011 de acordo com dados da Thomson Reuters.

Enquanto isso, o petróleo subiu acima do patamar de US$ 55 o barril nesta segunda-feira, com sustentação de outra paralisação no maior campo petrolífero da Líbia e maior tensão na Síria após o disparo de mísseis norte-americanos.

E também há a crescente atividade de extração nos EUA, o que limitou os ganhos. Na sexta-feira, dados da Baker Hughes, empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos, revelaram que o número de sondas de extração ativas nos EUA aumentou em 10 para um total de 672. Foi a 12.ª semana consecutiva de aumento, que levou ao maior número desde agosto de 2015.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA ganhavam 0,71%, atingindo US$ 52,61 às 6h59 em horário local (7h59 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,85%, com o barril negociado a US$ 55,71.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.