Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura em alta nesta terça-feira, indicando que o Dow poderia marcar outra máxima recorde, já que investidores aguardavam resultados da Apple e importantes dados econômicos.
O blue chip futuros do Dow ganhava 103 pontos, ou 0,47%, às 7h02 em horário local (8h02 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 subiam 5 pontos, ou 0,21%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 21 pontos ou 0,36%.
A temporada de resultados continuava a sustentar o humor dos investidores em ações com futuros apontando para as ações subindo ainda mais nesta terça-feira a partir do fechamento recorde do Dow na sessão anterior.
O ritmo das divulgações continuará animado nesta terça-feira, com 38 empresas constituintes do S&P 500 divulgando resultados.
Mais cedo, a Pfizer (NYSE:PFE) divulgou resultados ambíguos com lucros por ação de US$ 0,67 superando em um centavo as expectativas, mas uma queda de 1,9% nas receitas fez com que este total chegasse a US$ 12,9 bilhões, abaixo das projeções de US$ 13,08 bilhões.
Outras empresas que divulgam resultados antes da abertura nesta terça-feira incluem Sprint (NYSE:S), Under Armour (NYSE:UA), Lumber Liquidators (NYSE:LL), Shopify (NYSE:SHOP), Cummins (NYSE:CMI) e Royal Caribbean (NYSE:RCL).
Após o mercado fechar, investidores se concentrarão nos resultados da Apple (NASDAQ:AAPL). A gigante de tecnologia deverá divulgar lucros ajustados por ação de US$ 1,57 com receitas de US$ 44,89 bilhões no trimestre encerrado em junho, de acordo com estimativas de analistas. Acima de tudo, investidores aguardarão detalhes sobre o iPhone 8 e sua data de lançamento.
Fora do Dow, Herbalife (NYSE:HLF), Allstate (NYSE:ALL), Match Group (NASDAQ:MTCH), Coherent (NASDAQ:COHR), FireEye (NASDAQ:FEYE) e SunPower (NASDAQ:SPWR) divulgarão os resultados após o fechamento.
Na sessão desta terça-feira, agentes de mercado também estarão atentos a importantes relatórios econômicos como renda pessoal e gastos pessoais em junho, este último incluindo os{ecl-905||dados da inflação das despesas de consumo pessoal}}, a métrica preferida do Fed para a inflação, que serão divulgados às 09h30 (horário de Brasília).
Às 11h00 (horário de Brasília), o ISM publicará seu estudo da atividade industrial para julho. Dados sobre gastos com construção e vendas de automóveis também estão na agenda.
Participantes do mercado avaliarão os dados na busca de referências quanto à força da maior economia do mundo e como isso impactará a perspectiva de política monetária do Federal Reserve (Fed), já que a maioria dos analistas espera que o banco central anuncie uma redução de seu balanço patrimonial em setembro, seguido por outro aumento dos juros em dezembro.
Apesar da perspectiva dos especialistas, as apostas dos futuros do fundo do Fed para um outro aumento ainda esse ano estão em torno de 36%, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
Enquanto se aguarda os dados, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, se recuperava um pouco da mínima de 14 meses atingida na segunda-feira após Donald Trump, presidente norte-americano, demitir Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca.
Enquanto isso, preços do petróleo caíam no início do pregão na América do Norte, quebrando uma sequência de seis dias de ganhos.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,28%, atingindo US$ 50,03 às 7h04 em horário local (8h04 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,46%, com o barril negociado a US$ 52,48.
Bolsas de valores de todo o mundo subiam, sustentadas por resultados corporativos melhores do que o esperado e sinais de que a economia global estaria melhorando.
Bolsas Asiáticas encerraram majoritariamente em território positivo, com o estímulo dos dados melhores do que o esperado do PMI Caixin da atividade industrial na China.
Na Europa, melhores resultados em empresas financeiras e na gigante do setor petrolífero BP (LON:BP) levantaram as ações.