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Mercado futuro dos EUA sem alterações em meio a tensões geopolíticas

Publicado 11.04.2017, 07:59
© Reuters.  Futuros de Wall Street estáveis; falta de referências mantém mercados focados na Coreia do Norte e na Síria
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Investing.com – Futuros de Wall Street apontavam para uma abertura estável nesta terça-feira, já que é um dia com poucos eventos no calendário econômico à espera do início extraoficial da temporada de resultados do primeiro trimestre e que deixou investidores contemplando tensões geopolíticas crescentes.

O índice blue chip futuros do Dow estava inalterado às 6h55 em horário local (7h55 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 caíam 1 ponto, ou 0,03%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 1 pontos ou 0,02%.

A tensão subiu nesta terça-feira pois o presidente em exercício da Coreia do Sul fez um alerta nesta terça-feira sobre "grandes provocações" da Coreia do Norte com receios de outro teste militar nos próximos dias, enquanto uma frota de navios da Marinha norte-americana viaja para a região.

Em resposta à mobilização, a agência estatal de notícias da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em inglês) reproduziu a declaração de um porta-voz do ministério das relações exteriores que afirma que o país pode se defender sozinho com "uma poderosa força militar" contra o que é visto como uma potencial agressão dos EUA.

Os mercados também estão atentos à tensão geopolítica crescente. Em seu segundo dia de reuniões na Itália, ministros de relações exteriores do grupo das sete maiores potências mundiais (G7) se uniram a aliados do Oriente Médio na expectativa de estabelecer uma frente unida contra o presidente sírio Bashar al-Assad.

O G7 espera pressionar Vladimir Putin, presidente russo, para que ele deixe de apoiar Assad, com o secretário de Estado norte-americano visitando Moscou na próxima quarta-feira no que será sua primeira missão diplomática.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia observou que as relações entre o país e os EUA estavam em seu período mais difícil desde o fim da guerra fria, embora esperasse diálogos produtivos sobre a Síria e a Coreia do Norte, conforme relatos da Interfax.

Voltando aos EUA, Janet Yellen, presidente nacional do Federal Reserve (Fed), apresentou pouca informação sobre a política monetária dos EUA após o mercado fechar nesta segunda-feira, já que ela manteve sua perspectiva anterior de que os aumentos dos juros devem ser graduais para permitir que a "economia se mantenha na linha" para evitar o superaquecimento.

"Considerando que antes mantínhamos o pé no acelerador para dar à economia todo o gás possível, permitindo agora que a economia se mantenha na linha — agora damos algum gás, mas não pisamos muito no acelerador — é a melhor posição de política monetária'", afirmou ela.

"Queremos estar à frente da curva e não atrás dela", explicou Yellen.

Mercados continuam a apostam que a próxima elevação da taxa de juros ocorra na reunião de junho, com cerca de 59% de chances, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Há poucos eventos no calendário econômico desta terça-feira. Os dados mais importantes são os do {ecl-1057||estudo sobre ofertas de empregos}} (JOLTS, na sigla em inglês) do Escritórios de Estatísticas do Trabalho dos EUA, que será divulgado às 11h (horário de Brasília).

Neel Kashkari, presidente do Fed de Mineápolis, que foi o único dirigente do banco central a votar contra o aumento dos juros, também tem aparição pública agendada para as 14h45 (horário de Brasília).

É preciso aguardar até quinta-feira para os eventos mais importantes desta semana, quando se inicia a temporada de resultados com os relatórios dos grandes bancos norte-americanos J.P. Morgan (NYSE:JPM), Citigroup (NYSE:C) e Wells Fargo (NYSE:WFC).

Nota-se, também, que haverá menos negociações esta semana devido ao feriado de Páscoa, com a Bolsa de Valores de Nova York fechada na sexta-feira, com muitos investidores celebrando o Pessach e aproveitando a temporada de feriados em geral.

Enquanto isso, preços do petróleo enfrentavam dificuldades próximos da máxima de cinco semanas nesta terça-feira, se recuperando de perdas durante a noite e subindo no começo do pregão da manhã antes dos dados semanais dos estoques norte-americanos.

Agentes do mercado aguardam o relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo sobre os estoques de petróleo bruto às 17h30 (horário de Brasília) desta terça-feira.

Números oficiais do governo serão divulgados nesta quarta-feira com expectativas de aumento de 0,316 milhão de barris.

Contratos futuros de petróleo nos EUA ganharam 0,06%, atingindo US$ 53,11 às 6h55 em horário local (7h55 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent teve aumento de 0,09%, com o barril negociado a US$ 56,03.

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