Por Foo Yun Chee
BRUXELAS (Reuters) - As empresas Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34), Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34) e a Microsoft (NASDAQ:MSFT) (SA:MSFT34) concordaram nesta quinta-feira em adotar uma linha mais dura contra a desinformação, após a atualização do código de práticas da União Europeia, que prevê a aplicação de multas pesadas caso não seja cumprido.
Mais de 30 signatários, incluindo órgãos de propaganda, se comprometeram com a atualização do Código de Práticas em desinformação, afirmou a Comissão Europeia.
Os signatários concordam em fazer mais para combater os chamados "deep fakes", as contas falsas e a propaganda política, e o não-cumprimento pode levar a multas de até 6% do turnover global da empresa, afirmou uma executiva da UE, confirmando uma reportagem da Reuters da semana passada.
As empresas, que incluem o TikTok e a plataforma de streaming de e-sports Twitch, da Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), terão seis meses para se comprometer com suas promessas e terão de apresentar um relatório de progresso no início de 2023.
"O novo código é prova que a Europa aprendeu suas lições e que não somos mais ingênuos", afirmou a vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, em entrevista coletiva.
Ela disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia, a pandemia de Covid-19, e a retirada do Reino Unido da União Europeia aceleraram a repressão da UE às notícias falsas.