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Por Renee Hickman
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja em Chicago caíram nesta segunda-feira, já que as estimativas de estoques de safras antigas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA foram maiores do que o esperado, segundo analistas.
Os futuros do milho subiram, uma vez que os estoques dos EUA foram vistos próximos das estimativas comerciais na divulgação, e o trigo subiu com uma área cultivada menor do que a esperada, disseram os analistas.
A soja mais ativa caiu 8,25 centavos para US$10,1475 o bushel. O milho subiu 4 centavos para US$4,5725 o bushel e o trigo avançou 8,75 centavos para US$5,37 o bushel.
O Departamento de Agricultura dos EUA divulgou suas estimativas de plantios prospectivos e estoques trimestrais de grãos na segunda-feira, com analistas ouvidos pela Reuters esperando um aumento nos plantios de milho e trigo nos EUA, mas uma redução nas semeaduras de soja.
Os números da área de soja ficaram próximos das expectativas, mas os estoques estavam maiores do que o esperado, pressionando os futuros, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities.
"Ainda temos grandes suprimentos de soja domesticamente, com a concorrência da América do Sul acontecendo", disse ele.
Os números de plantio de milho foram maiores do que as estimativas comerciais, mas os estoques de milho dos EUA foram estimados no mesmo nível das expectativas, adicionando algum suporte, disse Roose.
Enquanto isso, o trigo se firmou em uma área menor do que a perspectiva comercial, disse Roose, mas continuou a pairar perto das mínimas contratuais alcançadas na sexta-feira.
"É um mercado que havia marcado notícias negativas", disse Roose.
O trigo recebeu alguma pressão, no entanto, das chuvas previstas para esta semana em partes dos cinturões de trigo dos EUA e da Rússia, bem como expectativas de exportações da Rússia e da Ucrânia devido ao acordo de cessar-fogo apoiado pelos EUA, disseram analistas.
Milho, soja e trigo também continuaram a sentir pressão da iminente data de início de uma série de tarifas sobre produtos importados para os EUA, que o governo do presidente Donald Trump disse que entrarão em vigor em 2 de abril.