BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Por Lucas Liew
CINGAPURA (Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian caíram nesta sexta-feira e fecharam com perda em base semanal, conforme a fraca demanda no setor imobiliário e a lenta atividade de construção pesaram sobre a demanda por aço.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China fechou em queda de 1,08%, a 776 iuanes (US$108,03) a tonelada. O contrato perdeu 0,96% esta semana.
O minério de ferro de referência de setembro na Bolsa de Cingapura era negociado estável, a US$102,05 a tonelada. O contrato perdeu 0,05% até agora nesta semana.
A produção de aço bruto da China caiu para uma mínima de sete meses em julho, 4% abaixo de junho, marcando o segundo declínio mensal consecutivo.
A retração reflete os esforços para conter o excesso de capacidade, enquanto as altas temperaturas e as fortes chuvas restringiram a atividade de construção ao ar livre.
Os preços das casas novas na China caíram 0,3% em julho em relação ao mês anterior, com a demanda permanecendo fraca, apesar de mais governos locais terem implementado incentivos para a compra de casas. O investimento em imóveis recuou 12% nos primeiros sete meses do ano em relação ao ano anterior.
Entretanto, as quedas ano a ano estão diminuindo nas cidades de nível um, dois e três. O governo central tem mantido os apelos para estabilizar o mercado nos últimos meses, sinalizando a possibilidade de mais apoio político.
Enquanto isso, uma retração na produção de aço nos últimos meses melhorou a lucratividade do setor, levando as margens para território positivo e abrindo espaço para uma alta dos preços do minério de ferro, disseram os analistas do ANZ.
O foco renovado de Pequim na redução do excesso de capacidade pode sustentar a alta, dando mais suporte aos preços do minério de ferro, disse o ANZ.
(Reportagem de Lucas Liew)