Lula diz que espera encontrar com Trump e que enviou carta convidando para COP30
Investing.com - As ações americanas mantiveram-se firmes diante de repetidas tensões comerciais e novos anúncios de tarifas, atingindo um novo recorde histórico na semana passada.
Esta resiliência do mercado, segundo o Morgan Stanley (NYSE:MS), ocorre porque os investidores estão adotando uma visão ponderada dos riscos, com vários fatores ajudando a amortecer o sentimento do mercado.
Primeiro, o escopo atual dos anúncios de tarifas tem exposição de custo direto relativamente limitada para a maioria das indústrias do S&P 500.
"A exposição aos custos de importação para os setores do S&P 500 é mais limitada até agora, dada a combinação dos países no escopo e as isenções aparentemente ainda em vigor", afirmaram estrategistas liderados por Michael J. Wilson, apontando para as importações americanas do México sob o framework USMCA como exemplo.
Segundo, as taxas tarifárias mais altas anunciadas sobre vários parceiros comerciais ainda não são vistas como definitivas. O mercado parece estar precificando a possibilidade de que essas taxas sejam moderadas ou revertidas através de negociações contínuas.
Por último, setores sensíveis a tarifas, como bens de consumo, já sofreram fortes quedas, reduzindo a probabilidade de pressão adicional de baixa.
Wilson também destacou que qualquer aumento material nas tarifas sobre a China representaria um risco mais significativo, dada tanto a amplitude dos setores com exposição quanto sua capitalização de mercado agregada, que excede 30%.
Outro grande risco seria se os EUA removessem as isenções do USMCA para o México, expondo assim mais mercadorias a tarifas mais altas. Ainda assim, no momento da redação, "bens em conformidade com o USMCA estariam isentos", segundo relatórios de notícias citados na nota.
"Também acreditamos que potenciais tarifas da Seção 232 sobre Semicondutores, em particular, seriam um risco", acrescentaram os estrategistas.
Além da política comercial, a melhora no sentimento sobre os lucros também apoiou o desempenho das ações. A amplitude das revisões de lucros tornou-se positiva, subindo de -25% em abril para +3% agora.
Os estrategistas observaram que Financials e Industriais mostraram forte força relativa nessa métrica, ajudando a reforçar a estabilidade do mercado mesmo com a persistência da incerteza macroeconômica.
Além disso, à medida que a temporada de balanços se aproxima, a dispersão das revisões do lucro por ação (LPA) está aumentando, o que deve criar um ambiente favorável para a seleção de ações à medida que os relatórios avançam, disse a equipe.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.