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Investing.com - Analistas do RBC Capital Markets acreditam que os próximos dados do estudo TRAILBLAZER-3 da Eli Lilly sobre o Kisunla podem desbloquear um vasto segmento ainda inexplorado do mercado de tratamento de Alzheimer e abrir caminho para que o Leqembi da Biogen alcance um sucesso comercial significativo.
De acordo com o RBC, "a LLY poderia atingir a taxa de eventos necessária [no TRAILBLAZER-3] no segundo semestre de 2025", referindo-se ao estudo do Kisunla em pacientes pré-sintomáticos de Alzheimer.
O banco explicou que evidências anteriores de que as terapias com beta-amiloide funcionam em estágios iniciais da doença, combinadas com modelagem estatística, sugerem que o ensaio clínico poderia ser bem-sucedido.
As implicações para a Biogen (NASDAQ:BIIB) podem ser significativas, segundo o RBC.
Eles afirmam que o programa AHEAD 3-45 da empresa, que testa o Leqembi em Alzheimer pré-sintomático, não deve produzir dados preliminares até 2028.
No entanto, o RBC observa que "a provável administração subcutânea do Leqembi e um perfil de segurança mais limpo poderiam ser vantagens significativas neste segmento", embora "o padrão de segurança ainda seja alto".
Se os dados da Lilly forem positivos, o RBC projeta uma probabilidade conservadora de 60% de sucesso para o Leqembi nesta população.
Aplicado a apenas 2,5% dos estimados 15 milhões de pacientes pré-sintomáticos elegíveis nos EUA, isso poderia se traduzir em "mais de US$ 4 bilhões em vendas adicionais nos EUA e +25% no fluxo de caixa descontado, prenunciando potencial valorização das ações com este catalisador de curto prazo".
O mercado potencial, dez vezes maior que o atual segmento de medicamentos para Alzheimer, é considerado substancial.
A visão do RBC é que a Lilly poderia "abrir caminho" para toda a classe de beta-amiloide na intervenção precoce, e que a Biogen, com o perfil do Leqembi e os próximos ensaios clínicos, poderia "avançar" comercialmente a longo prazo.
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