Nova York, 2 jul (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou em alta de 0,26% em uma terça-feira com mais um recorde no seletivo S&P 500 e apesar da instabilidade e de incertezas dos investidores com o comércio mundial, após a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor novas sobretaxas à Europa.
O principal indicador da Bolsa de Nova York somou 69,25 pontos e chegou a 26.786,68. Já o S&P 500 avançou 0,29%, para 2.973,01, e assim estabeleceu sua melhor marca pelo segundo dia consecutivo. Por sua vez, o índice composto da Nasdaq subiu 0,22% e fechou aos 8.109,09 pontos.
O pregão nova-iorquino abriu quase estável, com os investidores analisando o complexo cenário do comércio mundial. Por um lado, comemoravam boas notícias de uma trégua comercial entre os Estados Unidos e a China depois da cúpula do G20 alimentaram as esperanças de um novo acordo entre as potências. Por outro, temiam a ameaça, feita ontem, de que o governo americano poderia impor novas tarifas a US$ 4 bilhões em produtos da União Europeia pesaram sobre o ânimo dos investidores.
Essas novas taxas seriam, segundo os EUA, uma "resposta ao prejuízo causado pelos subsídios aos aviões", segundo o representante comercial dos Estados Unidos, em referência às subvenções à francesa Airbus, concorrente da americana Boeing (NYSE:BA).
À espera da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os subsídios da União Europeia à Airbus, o governo americano propõe tarifar 89 categorias de produtos, entre eles azeitonas, queijos, uísque, metais e alguns tipos de carne.
Hoje, no Dow Jones, as maiores altas foram dos títulos de Verizon (NYSE:VZ) (2,61%), Cisco (NASDAQ:CSCO) (1,95%) e McDonald's (NYSE:MCD) (1,53%). As piores quedas foram das ações de Chevron (NYSE:CVX) (1,52%), Dow (-1,46%), Exxon Mobil (NYSE:XOM) (-1,06%) e Boeing (-0,62%).
No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro subia para US$ 1.416,80, e a rentabilidade dos títulos do tesouro americano com vencimento em dez anos caía para 1,976%.