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Sub-representação das mulheres é a regra no mercado financeiro

Publicado 07.03.2019, 20:22
Atualizado 08.03.2019, 09:20
© Reuters.  Sub-representação das mulheres é a regra no mercado financeiro

© Reuters. Sub-representação das mulheres é a regra no mercado financeiro

Investing.com - O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (8/3), traz mais uma vez reflexões a respeito da participação feminina no mercado de trabalho e equalização de direitos entre homens e mulheres. Embora nas últimas décadas a mulher conquistasse autonomia para exercer a profissão de seu interesse, sua participação no mercado de trabalho ainda é desproporcional à sua representação na população brasileira. Enquanto as mulheres são aproximadamente 44% da População Economicamente Ativa (PEA), elas são 52,3% da população.

A assimetria de gênero é ainda maior no mercado financeiro. Mesmo com a maior inserção feminina em mesa de operações, no time de analistas e de research, sua representação no segmento não chega a 25% do total de profissionais de acordo com as principais certificações que habilitam as carreiras no segmento.

São 15% de mulheres com CNPI entre 800 analistas habilitados pela Apimec, 23% dos mais de 4 mil profissionais com CFP e 11% com CFA. Em relação à formação de agentes autônomos de investimentos, a Ancord não tem dados referentes ao percentual de mulheres na profissão, mas a instituição informa que elas são por volta de 17% das aprovações nas provas.

Em cargos de liderança, a sub-representação prossegue. Conta-se nos dedos mulheres que exercem liderança sobre um time de analistas ou é a principal economista do departamento econômico. Há Zeina Latif se destacando como economista-chefe na XP Investimentos, além de Sandra Peres como analista-chefe na Coinvalores. Além disso, não há mulheres como CEO em empresas listadas no Ibovespa, e apenas duas estão na presidência do Conselho de Administração: Luiza Trajano no Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Ana Maria Marcondes Penido Sant'Anna na CCR (SA:CCRO3).

Na outra ponta do mercado, há também menor participação de mulheres ante homens como investidoras e com interesse em planejamento financeiro. Dos mais de 900 mil investidores ativos na B3, por volta de 22% são mulheres, enquanto um percentual maior (29%) realizam aplicação em algum instrumento do Tesouro Direto.

Isso não significa, entretanto, que o perfil das investidoras seja conservador. Um artigo provocativo do jornal New York Times em janeiro, de Blair duQuesnay, sugeriu a demissão de todos os homens da mesa de trade, baseada em uma pesquisa realizada pela Warwick Business School com 2.800 investidores.

O resultado apontou que as mulheres não apenas tinham desempenho acima do índice de referência - neste caso o FSTE de Londres - nos últimos três anos, como também estiveram a frente dos homens, com ganhos de 1,94% contra 0,14%. A melhor performance foi credita a menor alteração das carteiras das mulheres, que giraram noves vezes ao ano contra treze dos homens, de acordo com Neil Stewart, responsável pela pesquisa.

Mudando o quadro

A sub-representação no mercado profissional e como investidoras levaram Elaine Fantini (gerente de conteúdo da Empiricus), Itali Collini (líder de operações do VC e da aceleradora 500 Startups) e Mariana Ribeiro (analista na Modalmais) a formarem, no ano passado, o movimento Financial Feminism.

O objetivo do grupo é a busca de maior inserção das mulheres no mercado financeiro, aumentando o número de investidoras por meio de maior acesso à educação financeira e de profissionais disponibilizando cursos preparatórios para as interessadas em prestar as provas de certificações. "Há uma questão cultural e social que desestimulam mulheres a procurar informações sobre investimentos e planejamento financeiro", afirma Mariana Ribeiro.

O Financial Feminism se inspira em grupos feministas que atuavam pelo sufrágio universal e direitos civis no início do século XX na Inglaterra. "Havia grupos que buscavam, além do direito ao voto, a independência financeira como forma de autonomia", explica Ribeiro, que também é pesquisadora.

Ribeiro está prestes a lançar o livro da primeira investidora brasileira, Eufrásia Teixeira Leite (1850-1930). "130 anos após ela, constituímos o grupo para construir uma realidade que ainda não aconteceu", prossegue, lembrando que Eufrásia operava por meio de um procurador para levar as suas ordens. No fim do século XIX e início do XX, mulheres não eram permitidas em participar nas mesas de negociação das Bolsas de Valores, o que não impediu de Eufrásia de possuir ações de empresas inovadoras da época que são gigantes multinacionais atualmente, como Siemens, Rio Tinto e a atual Bunge.

Últimos comentários

Alguem com saudade da Graça Foster? Falemos dela?
matéria sensacionalista ala globo.isso não é novidade.
Concordo. Achei que só eu estava vendo isso e que iriam querer me crucificar de machista. Absolutamente nada  ver pq não sou machista, mas mais absolutamente nada a ver e bem tendenciosa essa matéria.
Matéria sensacionalista e vitimista. Lamentável.
Que desagradável essa matéria, seja qual gênero escreveu.
Que desagradável essa matéria, seja qual gênero escreveu.
matéria informativa, deve ser compartilhadas para mais mulheres possam ingressar no m mundo dos investimentos. Parabéns investing.com
O mercado não ver gênero e sim lucro!
Estou sintonizado na Globo News?
matéria que não agrega em nada, que não muda nada e não interfere em porra nenhuma. O mercado quer pessoas diferenciadas, não importa gênero
O Investing está parecendo Globo.com, quer se tornar o campo da lacração também.
Concordo. Achei que só eu estava vendo isso e que iriam querer me crucificar de machista. Absolutamente nada  ver pq não sou machista, mas mais absolutamente nada a ver e bem tendenciosa essa matéria. ESTÃO QUERENDO TRAZER O SOCIALISMO essa porcaria, para dentro do mercado financeiro. . Vão querer começar a classificar, separar e criar um anti-clímax sendo que apenas tem que exigir respeito as mulheres e que venham mais mesmo, mas apenas as capacitadas. Não precisamos de cotas para mulheres na porra do mercado.
se uma empresa que invisto troca a diretoria só pra agradar cota social e não por competência eu caio é fora
APOIADO
isso nem deveria ser tratado como notícia, parece só mimimi, não tem mulher porque existe pouco interesse por parte delas, quando elas verem que podem aumentar o património atuando na bolsa vai lotar de mulheres, mas tbm pode ser que eu esteja errado, pois existe risco de perdas na bolsa tbm
Concordo. Achei que só eu estava vendo isso e que iriam querer me crucificar de machista. Absolutamente nada  ver pq não sou machista, mas mais absolutamente nada a ver e bem tendenciosa essa matéria. ESSA GENTE DA ESQUERDA É MESMO MALDITA E ARDILOSA. VÃO Querer fazer a mesma m... que fizeram nas universidades, dentro do mercado financeiro. QUE GENTE MAIS MALDITA E ESCROTA. PQP.
E dai? que diferença isso faz? quero saber de dinheiro no meu Bolso, independente se é mulher... homem.. trans.. bi.. ou um macaco na gestão da empresa.. só interessa o lucro
Um comentário sem sentido para quem opera num ambiente liberal. As mulheres tem menos participação na direção de empresas porque EM GERAL interrompem a carreira por motivos particulares. Conheçam as ideias de Thomas Sowell antes de abraçar causas politicamente corretas.
Quem tem que estar no comando seja de que tipo de empresa ou governo ou o que for, tem que ser alguém com competência para tal, independeste de gênero, credo e afins!
que lixo de materia esquerdista. competência. vai fundo mulherada. agora, to cansado dessas materias do politicamente correto. Que lixo
Concordo. Achei que só eu estava vendo isso e que iriam querer me crucificar de machista. Absolutamente nada  ver pq não sou machista, mas mais absolutamente nada a ver e bem tendenciosa essa matéria. EXATO. ESSA PORRA NÃO PASSA DE UMA DESCARADA MATÉRIA ESQUERDISTA QUERENDO CONTAMINAR O AMBIENTE CORPORATIVO DO MERCADO FINANCEIRO.
Quando estamos querendo vencer o machismo eis que surge o feminismo... pergunta para as esposas desses “CEO” se elas estão achando ruim isso
ATÉ O INVESTING ESQUERDANDO
QUEM DIRIA. já pensou; Que gente mais escrota vindo aqui e querendo colocar esse maldito viés esquerdista em pleno mercado de capitais. Isso é o cúmulo.
o caminho ta livre pra elas, é só querer ninguem ta impedindo e nem agindo com preconceito
Qual o objetivo dessas reportagens? É gerar revolta, guerra entre os sexos? Se for, eu já estou em guerra com os socialistas.
socialista/comunista nem gente é
Só falta algum idiota querer criar uma quota para isso também.
Reportagem MENTIROSA!!!!!!! Propaganda da Empiricus, mais mulher q homem. Bancos, mais mulheres do q homens. Salas de Corretoras, mais mulheres do q homens. YOUTUBERS de investimento, mais mulheres do q homens!!!! REPORTAGEM DO POLITICAMENTE CORRETO. O DEPUTADO MAIS VOTADO NA HISTÓRIA É UMA MULHER
6.) Nós queremos MUITAS MULHERES no mercado financeiro, pelos mais diversos motivos, mas que isso ocorra de um modo natural não por imposição, . Porque daqui a pouco vcs vão querer inventar cotas para as mulheres no mercado financeiro.. ESSA é m. que vcs sabem fazer não é mesmo? Sabe qual o problema disso? É a falta de senso, a falta de mão.. Sabe qdo vc quer fazer uma receita diferente mas pesa demais em algum tempero?  ISSO É BEM VCS. VCS se perdem na intensão e no fim sem ter mais o que inventar para sustentar seus argumentos vcs vão é querer acabar com o mercado financeiro ou vão acabar querendo criar algum conselho ou grupo formador de opinião ou de decisão com algo que tenha esse tema. . É INCRÍVEL a capacidade de vcs de subverterem os fatos e como vcs são asquerosos e ardilosos com esse tipo de matéria, levantando uma questão de uma maneira tendenciosa e deturpada.
5.)  "Há uma questão cultural e social que desestimulam mulheres a procurar informações sobre investimentos e planejamento financeiro", afirma Mariana Ribeiro. Olha isso.  Pra mim isso é deturpar e subverter as coisas. Pq sabemos que por exemplo exatamente como tem na reportagem as mulheres são 52% da população e provavelmente o percentual de mulheres com mais formação e conclusão do ensino médio ou da faculdade sejam maiores tb. Mesmo assim que profissões elas buscam? Com certeza buscam menos na área de economia e do mercado financeiro. E isso pq Questões sociais culturais desestimulam?  . Vcs poderiam dizer isso 15-20 anos atrás, mas hoje?? Com internet, E-Learning, Redes Sociais, onde as mulheres podem formar seus grupos da Luluzinha se quiserem e vcs  vem com essa indireta?  VCs estão arrumando um jeito de colocar uma crise no mercado financeiro como marca de vcs para de algum modo introduzirem ideologia do socialismo logo no mercado de capitais?
4.o Se essa questão tem mesmo valor, se isso não é só mais um "Q" de viés bem esquerdista, para levantar discórdia,levantar picuinha onde não existe, então, deveria-se também propagar reportagens tipo "Sub-representação dos Homens é a Regra na área de psicologia." ou  "Homens se setem discriminados por não se sentirem representados em clínicas de estética. Participação feminina nesses locais chega a 85%" . No mercado financeiro é mesmo necessário trazer questões históricas que não sejam as do próprio mercado financeiro?
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