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Balanços 3T23: Quais setores da B3 podem ser destaque positivo e negativo?

Publicado 18.10.2023, 18:32
Atualizado 19.10.2023, 06:00
© Reuters

Investing.com – Com o início da temporada de balanços no final deste mês, investidores aguardam os dados financeiros das empresas de capital aberto, com a expectativa de que possam movimentar os papéis. De acordo com analistas consultados pelo Investing.com Brasil, a expectativa é de que o varejo esteja entre os destaques negativos, assim como o setor de companhias aéreas, enquanto shoppings podem ter indicadores positivos. Os melhores dados do terceiro trimestre tendem para as ações de companhias de petróleo e gás, impulsionadas pela alta na commodity.

O varejo, de forma geral, ainda deve seguir pressionado, enquanto os shoppings devem apresentar boas tendências, acredita Lucas Rietjens, analista da Guide. Dados macroeconômicos como endividamento das famílias em patamar elevado, assim como inadimplência, estão entre os fatores que continuaram a afetar o varejo. “Isso acaba prejudicando as varejistas, principalmente aquelas que são mais expostas a esse consumidor, que está endividado e que teve uma redução no seu poder de compra”. A expectativa é de resultados fracos para as varejistas, mas um pouco melhores do que no segundo trimestre, em sua visão.

O analista destaca que, com a compressão recente das ações do Grupo Mateus (BVMF:GMAT3), se os lucros vierem acima das expectativas, as ações podem ter uma boa apreciação, indicando possível ponto de entrada, pois a companhia deve reportar resultados melhores do que Assaí (BVMF:ASAI3).

“Carrefour pode ser uma ação que que suba e a gente acha que pode estar oferecendo um bom ponto de entrada”, completa. Outros nomes que chamam atenção e devem ser olhados de perto são Panvel (BVMF:PNVL3) e Raia Drogasil (BVMF:RADL3).

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Além disso, os efeitos do cenário macro não parecem ter impactado da mesma forma a Vivara (BVMF:VIVA3), avalia o analista, que enxerga a empresa como uma forma de proteção para o investidor que aposta no varejo. Por outro lado, Lojas Renner (BVMF:LREN3) e Guararapes (BVMF:GUAR3) devem estar na ponta negativa.

No setor de shoppings, o segundo semestre é sazonalmente melhor. “Nesse segundo semestre, especificamente falando, a gente teve uma temporada de cinema mais forte, que também deve ajudar nas vendas dos shoppings e a gente também tem uma queda na inflação. O crescimento do top line deve vir somente do reajuste da inflação e do crescimento real do aluguel”.

João Daronco, analista da Suno Research, acredita que entre os balanços positivos do 3T23 estarão empresas de commodities, principalmente petróleo e gás. Entre os motivos, estariam a sazonalidade, com aumento do consumo no segundo semestre, elevando os preços, que já estavam em tendência de alta devido aos cortes anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). “A cotação saiu de um patamar de US$70 para quase US$90 a partir do segundo semestre”, recorda.

O destaque deve ficar com Prio (BVMF:PRIO3) e Petrobras (BVMF:PETR4), mesmo com defasagem nos preços da estatal, segundo ele. Para Daronco, a Petroreconcavo (BVMF:RECV3) deve reportar um resultado melhor, mas a política de hedge da empresa estaria entre as travas para maiores impulsos.

Varejo segue como o setor negativo da temporada, concorda Daronco. “Não é por uma questão de ter piorado ainda mais, mas uma questão de não ter se recuperado como se esperava. Então acho que o mercado apontava o varejo como uma retomada para o segundo semestre. Não vejo isso acontecendo. As empresas estão bastante alavancadas, no geral, têm sofrido bastante. Vender estava sendo muito difícil. As perspectivas não são das melhores”.

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As empresas de varejo mais endividadas devem sofrer mais. O Grupo Casas Bahia (BVMF:BHIA3) deve apresentar receitas fracas e maiores despesas financeiras. Magazine Luiza SA (BVMF:MGLU3) não tanto, mas continua bastante machucada por conta da alta taxa de juros, espera o analista da Suno.

As companhias aéreas também tendem a continuar com dificuldades. “Elas se comportam de forma inversa em relação às empresas de petróleo. Enquanto as petroleiras se beneficiam do brent mais alto, o setor de aviação é prejudicado, porque representa uma parcela relevante de seus custos”, completa.

Ivan Barboza, sócio e gestor da Ártica Asset, acredita que os resultados, de forma geral, ainda serão fracos. “Eu não vi muita melhora nesses últimos tempos e, apesar da curva de juros ter começado a cair, ela ainda precisa cair bastante. É além do que já foi até agora e depois da queda, ainda vai demorar um tempo para as empresas começarem a ter resultados bons”.

Com os juros caindo, os resultados devem se recuperar “em doses homeopáticas”, segundo ele.  “Não estou esperando nenhum degrau muito alto de um trimestre para outro em setores específicos”.

O varejo deve continuar a apresentar resultados pressionados, concorda, assim como empresas de bens de consumos duráveis – as de linha branca devem ficar estagnadas.

Por outro lado, Barboza também espera que as empresas de petróleo reportem bons indicadores, o que deve continuar no trimestre seguinte com a escalada do conflito no Oriente Médio, elevando os preços da commodity.

Além disso, a Marcopolo (BVMF:POMO4), em seu entendimento, vem aproveitando a dinâmica benigna do setor e deve reportar resultados favoráveis. “A Marcopolo está indo super bem por causa de uma dinâmica específica do setor que passou muito tempo sem produção de ônibus. Agora, o Brasil está com uma frota muito velha, uma demanda alta por novos ônibus, para rejuvenescer essa frota, e não tem capacidade produtiva suficiente no país. Então todos os players dessa indústria, que são poucos, estão produzindo em capacidade máxima, cobrando preços mais altos do que os médios, estão com margens super boas”.  Para os próximos trimestres, após uma licitação de ônibus escolares, os dados podem ser ainda melhores, acredita.

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No setor imobiliário, a tendência é de alta da demanda, mesmo com juros altos. Com a queda nos nas taxas, o setor deve apresentar um novo ciclo de alta, na sua análise. “Faz muito tempo que a gente não tem um ciclo de boom imobiliário. Mas estou esperando que isso aconteça mais para o final do ano que vem do que para agora”, conclui.

Para commodities agrícolas, o especialista espera o início de um declínio devido à baixa de cotações internacionais.

Últimos comentários

Tudo isso fruto da variação dos juros, em apenas um ano de 2 para 13,75%, quem tinha previsibilidade para isso.
Considerando o contexto macro atual, aqueles que tiverem paciência conseguirão comprar GMAT3 com múltiplos melhores. Fundamentalmente, a melhor empresa dentre os concorrentes desse segmento.
Excelente. Claro, preciso e consiso.
Analistas de merd…! Quando não dizem só o elementar, armam arapucas para os desavisados cairem.
Aos interessados a GMAT3 está num bom ponto de entrada. Lucro crescente, baixo endividamento e plano de expansão a todo vapor. O IboVendas vem castigando porém o ativo é promissor.
A minha preferida é LREN3, já a MGLU estou perdendo 78% e vai virar uma OGX da vida.
O PT QUEBROU O BRASIL EM 10 MESES.
, CN e Guedes quebraram as varejistas em 1 anos na variação da inflação e dos juros de 2 para 13,75%.
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