T-Mobile rebaixada pela KeyBanc devido à deficiência em fibra e riscos competitivos

Publicado 09.07.2025, 09:38
© Reuters.

Investing.com - A KeyBanc rebaixou a T-Mobile US (NASDAQ:TMUS) para Underweight, de Sector weight, devido a preocupações com sua falta de infraestrutura de fibra, aumento da pressão competitiva e enfraquecimento da proposta de valor para os consumidores.

A corretora estabeleceu um preço-alvo de US$ 200 para a ação, implicando queda em relação aos níveis atuais, e disse que espera que a T-Mobile não atenda às expectativas no segundo trimestre devido a adições de assinantes mais fracas e maiores subsídios para dispositivos.

A T-Mobile, que superou os rivais em adições líquidas de telefones pós-pagos nos últimos anos, está agora em desvantagem estratégica em um mercado de telecomunicações cada vez mais centrado em ofertas combinadas de banda larga móvel e residencial, segundo a KeyBanc.

A firma apontou para a aceleração das implantações de fibra pela AT&T (Nova York:NYSE:T), Verizon (Nova York:NYSE:VZ) e operadoras de cabo como Comcast (NASDAQ:CMCSA) e Charter, que poderiam erodir a posição competitiva da T-Mobile.

Embora a T-Mobile planeje alcançar de 12 milhões a 15 milhões de residências com fibra até 2030, a KeyBanc afirmou que esse cronograma está muito atrás dos concorrentes.

AT&T e Verizon, por exemplo, devem alcançar 60 milhões e 40 milhões de residências com fibra, respectivamente, enquanto Comcast e Charter cobrem coletivamente mais de 120 milhões de residências com híbrido de fibra-coaxial ou fibra.

A KeyBanc também sinalizou um cenário macroeconômico mais difícil, com churn elevado, adições líquidas de assinantes mais fracas e aumento da pressão de preços em toda a indústria de wireless.

A corretora prevê que a T-Mobile adicionará 696.000 clientes de telefonia pós-paga no segundo trimestre, abaixo da estimativa de consenso de 716.000, e espera que o EBITDA ajustado fique ligeiramente abaixo das previsões de Wall Street.

Com a ação sendo negociada com prêmio em relação aos pares nas estimativas de EBITDA para 2026, a firma questionou se a T-Mobile ainda merece tal avaliação, dado o crescimento mais lento e o alcance limitado de fibra.

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