BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com — As ações de mídia dos EUA enfrentam uma ameaça multifacetada das tarifas, com empresas centradas em publicidade mais expostas, de acordo com uma nova nota dos analistas do Citi, que destacaram três maneiras principais como a política comercial poderia pressionar o setor em 2025.
As tarifas afetarão a mídia dos EUA de três formas principais: através da redução dos gastos de consumo pessoal, quedas no mercado de ações e mudanças nos gastos publicitários relacionadas à recessão, escreveu o banco.
Impacto Direto das Tarifas nos Gastos
O Citi estima que as amplas tarifas de importação dos EUA—cobrindo cerca de US$ 4 trilhões em mercadorias e potencialmente gerando US$ 700 bilhões em impostos—poderiam reduzir os gastos de consumo pessoal e publicidade em 1,9%.
"Embora essas medidas possam impulsionar a produção dos EUA a longo prazo, o efeito de curto prazo é deflacionário para as receitas de mídia", disseram os analistas.
Efeito Riqueza das Quedas do Mercado
A segunda e possivelmente mais prejudicial via, segundo o Citi, é o 'efeito riqueza'. Com os mercados de ações dos EUA perdendo cerca de US$ 8 trilhões em valor este ano, os gastos do consumidor poderiam diminuir em aproximadamente 3%, agravando a pressão sobre a publicidade.
"Isso pode ser um contribuinte maior para a redução do PCE e dos gastos com publicidade do que o impacto direto da tarifa", disse a nota.
Risco de Recessão e Compressão da Proporção de Publicidade
Historicamente, as recessões levaram a uma queda na proporção publicidade-PCE, o que significa que os anunciantes gastam menos em relação aos desembolsos do consumidor. O Citi acredita que essa dinâmica poderia levar a mais 600-700 pontos base de queda nos gastos com publicidade, particularmente se a atividade econômica desacelerar ainda mais.
O impacto variará significativamente por mix de receita. Empresas centradas em publicidade como AppLovin (NASDAQ:APP) e Lamar Advertising (NASDAQ:LAMR) poderiam ver um impacto de até 4% na receita em 2025, estima o Citi.
Gigantes da mídia como Netflix (NASDAQ:NFLX), Disney (NYSE:DIS) e Spotify (NYSE:SPOT) podem enfrentar ventos contrários mais moderados de 2%, enquanto players focados em receita contratual como F1, TKO e Universal Music (AS:UMG) devem ser os menos afetados, com impacto de receita em torno de 1%. A Lionsgate pode ser a mais isolada, disse o Citi.
O Citi observa que, embora benefícios de longo prazo possam surgir se as empresas eventualmente transferirem a produção para os EUA, a maioria das empresas provavelmente não o fará a menos que as tarifas pareçam permanentes—deixando a perspectiva de curto prazo para ações de mídia inclinada negativamente.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.