Investing.com - As bolsas americanas indicaram uma abertura estável na manhã desta quarta-feira, com o Dow ainda próximo de atingir o psicologicamente importante marco de 20.000 nas leves negociações que antecedem o feriado natalino.
O Dow futuro das principais empresas listadas subiu 5 pontos, ou 0,03%, às 9h56; o S&P 500 futuro registrou queda de 2 pontos, ou 0,08%, enquanto que o Nasdaq 100 futuro, composto pelas maiores empresas de tecnologia da bolsa, recuou 3 pontos, ou 0,05%.
Wall Street fechou em alta nesta terça-feira, com o Dow e o Nasdaq Composite fechando em altas recordes em um rali impulsionado pelo otimismo em relação às políticas do presidente eleito Donald Trump.
Desde a eleição americana em novembro, o Dow subiu 11% e registrou 17 fechamentos recordes devido às expectativas de estímulo fiscal do governo Trump e um ritmo maior de crescimento dos EUA.
Os "players" do mercado ficarão atentos a uma série de relatórios de resultados nesta quarta-feira. A Accenture (NYSE:ACN), a Paychex (NASDAQ:PAYX), a Finish Line (NASDAQ:FINL) e a Winnebago (NYSE:WGO) divulgarão seus relatórios antes do fechamento. A Bed Bath & Beyond (NASDAQ:BBBY), a Micron Technology (NASDAQ:MU) e a Red Hat (NYSE:RHT) devem divulgar os seus após o encerramento da sessão.
Quanto aos dados de hoje, veremos os relatórios de venda de imóveis usados em novembro, liberados às 13h.
Dentre as empresas que mais oscilaram no pré-mercado, a Nike (NYSE:NKE) viu um aumento de mais de 3% em suas ações após a fabricante número 1 de calçados no mundo divulgar resultados trimestrais melhores do que o esperado, impulsionados por uma maior demanda do oeste europeu, da China e dos mercados emergentes.
Pelo lado ruim, a gigante do setor de entregas FedEx (NYSE:FDX) recuou quase 4% após divulgar resultados não compatíveis com as expectativas de Wall Street, após o encerramento da sessão de terça.
Do outro lado do oceano, as bolsas de valores europeias, em sua maioria, apresentaram quedas antes do natal devido a preocupações com os setores bancários italiano e espanhol que influenciaram a confiança.
Mais cedo, na Ásia, o Shanghai Composite, da China, fechou em alta de 1,15%, enquanto que o Nikkei, índice japonês, recuou 0,26% no fechamento.
No mercado de câmbio, o dólar saiu da máxima de 14 anos alcançada ontem, com investidores realizando os lucros antes dos feriados do fim de ano.
O índice dólar, que mede a força da moeda em relação a uma carteira ponderada de seis das principais moedas do mundo, caiu o,15%, a 103,11, nas negociações matinais. O índice subiu para 103.62 nesta terça-feira, o nível mais alto desde dezembro de 2002.
Enquanto isso, os preços do petróleo avançaram pelo quarto pregão seguido, com os "players" do mercado aguardando novas informações semanais sobre os estoques dos EUA do produto bruto e do refinado.
A Administração de Informações Energéticas dos EUA divulgará seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo às 13h30 de hoje, em meio às expectativas dos analistas para uma redução de 2,5 milhões de barris.
O petróleo bruto americano subiu US$ 0,36, ou 0,7%, a US$ 53,66, próximo da máxima de um ano e meio de US$ 54,51 registrada em 12 de dezembro, enquanto que o Brent avançou US$ 0,35, ou 0,65%, a US$ 55,70 o barril, próximo da máxima de 17 meses de US$ 57,89, alcançada no início da semana.
Os preços do ouro subiram, mas continuaram próximos da mínima de 11 meses da semana passada, com a possibilidade de mais ajustes das taxas de juros no ano que vem.