Por Uday Sampath Kumar e Medha Singh
(Reuters) - Wall Street ganhava força nesta quinta-feira, com o recorde histórico de reivindicações de auxílio-desemprego vindo abaixo das piores expectativas dos investidores, mas aumentando o argumento para mais estímulos em combate ao impacto econômico da pandemia de coronavírus.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 3,28 milhões na semana passada, com os bloqueios em todo o país interrompendo repentinamente a atividade econômica e desencadeando uma onda de demissões, mas ainda estavam abaixo das estimativas, que chegaram a até 4 milhões na pior das hipóteses.
"É sem precedentes e o número mais alto desde o início da métrica, nos anos 1960", disse Mike Loewengart, diretor gerente de estratégia de investimentos da E*Trade Financial.
O chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta quinta-feira que o banco central dos EUA agirá "agressivamente" para manter empresas e famílias em atividade, depois de já ter anunciado uma flexibilização sem precedentes nesta semana.
Enquanto isso, o Senado norte-americano aprovou um pacote de estímulo de 2 trilhões de dólares para ajudar indústrias em dificuldades e milhões de cidadãos devastados pela crise da saúde.
O S&P 500 está agora no ritmo de sua terceira sessão consecutiva de ganhos, rali mais longo do índice desde 12 de fevereiro, mas recuperou apenas uma fração dos quase 8 trilhões de dólares em valor perdidos desde máxima recorde tocada no mês passado.
Às 11:53 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 3,61%, a 21.966 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 3,740972%, a 2.568 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 3,2%, a 7.621 pontos.