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Empresas e governo na China são criticados por anúncios de emprego "só para homens"

Publicado 24.04.2018, 15:35
© Reuters.  Empresas e governo na China são criticados por anúncios de emprego "só para homens"
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Por Cate Cadell

PEQUIM (Reuters) - As principais empresas chinesas de tecnologia e alguns departamentos governamentais foram citados em um relatório que aponta que são comuns na China práticas discriminatórias de contratação baseadas no gênero e que estão relacionadas a uma proporção cada vez menor de mulheres na força de trabalho.

Anúncios de emprego publicados por Alibaba, Baidu (NASDAQ:BIDU) e Tencent estão entre os que desencorajam candidatas, disse a Human Rights Watch em relatório na segunda-feira.

Em muitos dos anúncios, os potenciais empregadores se gabavam de "meninas bonitas" em seu local de trabalho como um atrativo para os novos funcionários, enquanto outros incluíam requisitos específicos de altura, aparência e temperamento para mulheres que não tinham relação com as funções.

"Investigamos esses incidentes e estamos fazendo mudanças imediatas. Lamentamos que tenham ocorrido e tomaremos medidas rápidas para garantir que eles não ocorram novamente", disse a Tencent em comunicado.

Uma porta-voz do Alibaba disse que a empresa "vai conduzir revisões mais rigorosas dos anúncios de recrutamento para garantir o cumprimento de política".

Um porta-voz da Baidu disse que as postagens são "casos isolados".

O relatório acontece em meio a um movimento maior na China contra discriminação e assédio com base no gênero, impulsionado pelo movimento global #MeToo, que desde então tem sido fortemente censurado online no país.

O movimento começou no ano passado, quando vítimas de discriminação e assédio sexual foram para redes sociais compartilhar histórias sob a hashtag #MeToo. Desde então, as empresas do Vale (SA:VALE3) do Silício foram acusadas de comportamento discriminatório.

A Human Rights Watch, que analisou 36 mil anúncios de emprego chineses publicados desde 2013, também criticou anúncios para posições governamentais, para trabalhadores da construção civil e professores de jardim de infância.

A entidade disse que em 2018 até agora, 19 por cento dos anúncios de emprego do funcionalismo público que revisou eram para "só para homens" ou os homens tinham preferência. Apenas um posto de trabalho este ano mencionou preferência por uma candidata, disse.

A Reuters buscou comentários ao Ministério da Segurança Pública, agência mencionada no relatório, mas não teve resposta.

A Human Rights Watch acrescentou que o comportamento discriminatório de contratação é uma questão fundamental por trás do número relativamente baixo de mulheres na força de trabalho e da crescente disparidade de gênero em relação à remuneração urbana.

As leis chinesas proíbem a discriminação com base no gênero, mas "a fiscalização é baixa e as autoridades chinesas raramente investigam proativamente as empresas que repetidamente violam as leis relevantes", afirmou a Human Rights Watch no relatório.

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