👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Facebook, Alphabet e Twitter ouvem de parlamentares dos EUA que "tempo de autorregulação acabou"

Publicado 25.03.2021, 16:16
© Reuters. Instalação do SumOfUs em protesto perto do Capitólio,  Washington
GOOGL
-
META
-
TWTR
-
GOOG
-
M1TA34
-
GOGL34
-
TWTR34
-

Por Diane Bartz e Elizabeth Culliford

WASHINGTON (Reuters) - Os presidentes-executivos de Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) e Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34) enfrentaram críticas de parlamentares dos EUA nesta quinta-feira sobre suas abordagens ao extremismo e à desinformação em suas primeiras aparições perante o Congresso desde que manifestantes pró-Trump atacaram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro.

"Nós fugimos enquanto uma multidão profanou o Capitólio, o plenário da Câmara e nosso processo democrático", disse o deputado democrata Mike Doyle. "Esse ataque, e o movimento que o motivou, começou e se alimentou nas suas plataformas", acrescentou.

O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que havia conteúdo relacionado ao motim em suas plataformas, mas, quando questionado se a empresa era responsável pelo ocorrido, ele disse que a responsabilidade da empresa era "construir sistemas eficazes".

"Fizemos nossa parte para garantir a integridade da eleição e, em 6 de janeiro , o presidente Trump fez um discurso rejeitando os resultados e conclamando as pessoas a lutar", disse Zuckerberg. Ele argumentou que a polarização no país se deve ao ambiente político e midiático.

O ex-presidente Donald Trump foi banido pelo Twitter por incitar à violência em janeiro, enquanto o Facebook pediu a seu conselho de supervisão independente que decidisse se deveria barrá-lo permanentemente. Ele ainda está suspenso do YouTube.

A audiência foi virtual, mas o grupo de defesa SumOfUs divulgou ilustrações de Zuckerberg, Sundar Pichai, presidente-executivo da Alphabet, que o Google; e Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter, vestidos como manifestantes de 6 de janeiro no National Mall perto do Capitólio. Um mostrava Zuckerberg como o "QAnon Shaman", um desordeiro sem camisa usando chifres.

Os parlamentares, em declarações na audiência conjunta, realizada por dois subcomitês do Comitê de Energia e Comércio da Câmara, também criticaram as empresas sobre a proliferação desinformação sobre Covid-19 e vacinas e ressaltaram preocupações sobre o impacto da mídia social na saúde mental das crianças.

"Seu próprio modelo de negócios se tornou o problema e o tempo de autorregulação acabou. É hora de legislarmos para responsabilizá-los", disse o representante democrata Frank Pallone, presidente do comitê de Energia e Comércio.

Os republicanos no painel também criticaram os gigantes da tecnologia pelo que consideram esforços para sufocar as vozes conservadoras.

Alguns parlamentares estão pedindo que a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações, que protege as plataformas online de responsabilidade sobre o conteúdo do usuário, seja descartada ou reformulada. Existem várias leis dos democratas para reformar a Seção 230 que estão circulando no Congresso, embora o progresso tenha sido lento. Vários republicanos também têm pressionado separadamente para revogar totalmente a lei.

© Reuters. Instalação do SumOfUs em protesto perto do Capitólio,  Washington

Em depoimento por escrito divulgado na quarta-feira, o Facebook argumentou que a Seção 230 deveria ser refeita para permitir às empresas imunidade de responsabilidade pelo que os usuários colocam em suas plataformas apenas se seguirem as melhores práticas para a remoção de material prejudicial.

Pichai e Dorsey disseram na audiência que estão abertos a algumas das mudanças na proposta do Facebook. Pichai disse que havia algumas "boas propostas". Dorsey endossou algumas das sugestões de Zuckerberg, mas disse que seria difícil distinguir entre pequenos e grandes serviços.

(Por Diane Bartz em Washington e Elizabeth Culliford em Nova York; reportagem adicional de Nandita Bose em Washington)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.