Por Yimou Lee e Ben Blanchard
TAIPÉ (Reuters) - A Foxconn (TW:2354), fornecedora da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), prevê forte demanda pelo iPhone 12 no último trimestre do ano e ressaltou que continuará investindo nos Estados Unidos conforme o programado.
O investimento planejado de 10 bilhões de dólares da Foxconn no Estado de Wisconsin não criou empregos suficientes em 2019 para ganhar créditos fiscais, disse o governo estadual no mês passado, o segundo ano em que a empresa não cumpriu as metas que o presidente Donald Trump afirmou serem uma grande vitória econômica.
A Foxconn disse nesta quinta-feira que seu plano de investimento não depende de quem é o presidente dos Estados Unidos. Também afirmou que estava explorando a opção de construir uma nova linha de produção no país.
A empresa registrou lucro líquido no período de julho a setembro de 30,8 bilhões de dólares taiwaneses (1,08 bilhão de dólares), os cálculos da Reuters mostraram com base nos números dos primeiros nove meses do ano, contra 30,7 bilhões de dólares taiwaneses um ano antes.
Isso se compara à estimativa média de 28,61 bilhões de dólares taiwaneses, segundo dados da Refinitiv.
O vice-presidente financeiro David Huang disse que a receita do terceiro trimestre caiu 7% devido aos clientes que adiaram o lançamento de produtos.
Ainda assim, o presidente do conselho Liu Young-way disse que a Foxconn viu uma demanda "mais forte do que o esperado" tanto para smartphones quanto para servidores, com envios robustos do novo iPhone 12 da Apple apoiando a receita.
A Foxconn espera que a receita de produtos eletrônicos ao consumidor cresça cerca de 10% no quarto trimestre, assim como no próximo ano.
Os eletrônicos voltados ao consumidor, incluindo smartphones, representaram 41% da receita no terceiro trimestre, seguidos por dispositivos para computação em nuvem com 28% e outros produtos de computação, como notebooks, com 24%.