PEQUIM (Reuters) - A Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) finalizou uma ação judicial contra um ex-funcionário que copiou o código-fonte da tecnologia de piloto automático da fabricante de veículos elétricos, segundo processo judicial distrital dos Estados Unidos datado de 15 de abril.
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A empresa entrou com o processo em 2019, alegando que o ex-funcionário Cao Guangzhi, que trabalhou na Tesla por dois anos, copiou o código-fonte de seu piloto automático antes de ingressar na XMotors, em janeiro de 2019, subsidiária norte-americana da startup de carros autônomos chinesa Xpeng.
Os termos do acordo, que incluía um pagamento em dinheiro feito por Cao à Tesla, não foram divulgados. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O piloto automático da Tesla é um sistema de assistência ao motorista que realiza algumas tarefas de direção e permite que os condutores tirem as mãos do volante. Mas a empresa enfatiza que a tecnologia ainda requer supervisão do motorista, ou seja, ela não torna o veículo completamente autônomo.
A Tesla tem uma fábrica em Xangai, o que a coloca em competição direta com a Xpeng e outras empresas chinesas no maior mercado de veículos elétricos do mundo.
Um comunicado à Reuters do representante legal de Cao confirmou o acordo e disse que o engenheiro nunca acessou nenhum dado da Tesla depois que deixou a empresa, e nem forneceu informações da Tesla para a XMotors ou qualquer outra pessoa.