Lucro do BB tomba 60% no 2º tri; banco reduz payout para 30%
Investing.com — A B&G Foods Inc. (NYSE:BGS) divulgou seus resultados financeiros do 1º tri de 2025, revelando um início de ano desafiador. A empresa registrou lucro por ação (LPA) de US$ 0,04, significativamente abaixo dos US$ 0,16 previstos, e vendas líquidas de US$ 425,4 milhões, ficando aquém dos US$ 459,33 milhões esperados. Esses resultados levaram a uma queda notável no preço das ações da empresa, que caíram 25,28% para US$ 4,76 nas negociações após o fechamento do mercado.
Principais destaques
- O LPA do 1º tri de 2025 da B&G Foods de US$ 0,04 ficou abaixo da previsão de US$ 0,16.
- A receita caiu 10,5% em relação ao ano anterior, para US$ 425,4 milhões.
- O preço das ações diminuiu 25,28% nas negociações após o fechamento do mercado.
- As linhas de produtos Green Giant mostraram resiliência com vendas melhoradas em abril.
- A empresa está implementando um plano de redução de custos visando economias de US$ 10 milhões em 2025.
Desempenho da empresa
A B&G Foods enfrentou um primeiro trimestre difícil em 2025, com vendas líquidas caindo 10,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho da empresa foi impactado por um ambiente desafiador no setor de alimentos embalados, com os padrões de gastos dos consumidores ainda se recuperando da alta inflação. Apesar desses obstáculos, a empresa relatou tendências de vendas melhoradas no final do trimestre, particularmente em suas linhas de produtos Green Giant.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 425,4 milhões, queda de 10,5% em relação ao ano anterior.
- EBITDA ajustado: US$ 59,1 milhões, abaixo dos US$ 75 milhões no 1º tri de 2024.
- LPA: US$ 0,04, comparado a US$ 0,18 no 1º tri de 2024.
- Fluxo de caixa operacional aumentou para US$ 52,7 milhões, de US$ 35,1 milhões no 1º tri de 2024.
Resultados vs. previsões
O LPA do 1º tri de 2025 da B&G Foods de US$ 0,04 ficou muito abaixo dos US$ 0,16 previstos, marcando um desvio significativo das expectativas. A receita também ficou abaixo das estimativas, chegando a US$ 425,4 milhões contra os US$ 459,33 milhões antecipados. Essa diferença nos resultados representa uma surpresa substancial em comparação com trimestres anteriores, nos quais a empresa geralmente atendia ou superava as previsões.
Reação do mercado
O relatório de resultados decepcionante levou a uma queda acentuada no preço das ações da B&G Foods, que caíram 25,28% para US$ 4,76 nas negociações após o fechamento do mercado. Esse movimento coloca as ações mais próximas de sua mínima de 52 semanas de US$ 4,30, refletindo o sentimento negativo dos investidores após os resultados abaixo do esperado.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a B&G Foods revisou sua orientação de vendas líquidas para o ano completo de 2025 para entre US$ 1,86 bilhão e US$ 1,91 bilhão. A empresa também ajustou sua orientação de EBITDA ajustado para uma faixa de US$ 280 milhões a US$ 290 milhões e sua orientação de LPA para entre US$ 0,55 e US$ 0,65. Apesar dos desafios atuais, a B&G Foods espera que as tendências de consumo se estabilizem no segundo semestre do ano.
Comentários da diretoria
O CEO Casey Keller destacou os esforços contínuos da empresa para melhorar as tendências de vendas, afirmando: "Estamos vendo tendências de melhoria nas vendas líquidas e volumes em abril e início de maio". Keller também enfatizou o foco estratégico na reformulação do portfólio da empresa, observando: "O objetivo final é criar uma B&G Foods mais altamente focada".
Riscos e desafios
- Pressão contínua da alta inflação sobre os gastos dos consumidores.
- Potenciais impactos das reduções de estoque dos varejistas, que provavelmente são permanentes.
- Riscos associados à reformulação contínua do portfólio de produtos da empresa.
- Pressões competitivas dentro da indústria de alimentos embalados.
- Incertezas macroeconômicas que podem afetar a demanda dos consumidores.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre potenciais impactos de tarifas nos negócios de especiarias da empresa e a lógica estratégica por trás dos esforços contínuos de reformulação do portfólio. Os executivos confirmaram que as reduções de estoque dos varejistas devem ser uma mudança duradoura, e discutiram estratégias de gastos promocionais para a marca Green Giant.
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