Ibovespa avança com BB entre destaques positivos e aval de NY
Investing.com — A Enterprise Products Partners LP (NYSE:EPD) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, revelando uma pequena queda em relação às expectativas dos analistas. A empresa registrou um lucro por ação (LPA) de US$ 0,64, abaixo dos US$ 0,70 previstos. Apesar disso, a receita superou as expectativas, atingindo US$ 15,42 bilhões em comparação com os US$ 14,14 bilhões antecipados. As ações reagiram negativamente, com uma queda de 0,83% no pré-mercado, fechando a US$ 31,37.
Principais destaques
- LPA de US$ 0,64 ficou abaixo da previsão de US$ 0,70.
- Receita de US$ 15,42 bilhões superou a previsão de US$ 14,14 bilhões.
- Preço das ações caiu 0,83% no pré-mercado.
- Aumento da distribuição em 3,9% para US$ 0,535 por unidade comum.
- Projetos significativos planejados para 2025, incluindo novas usinas de processamento de gás.
Desempenho da empresa
A Enterprise Products Partners LP reportou um lucro líquido de US$ 1,4 bilhão para o primeiro trimestre de 2025, o que se traduz em US$ 0,64 por unidade comum. O fluxo de caixa ajustado das operações foi de US$ 2,1 bilhões. A empresa aumentou sua distribuição em 3,9% para US$ 0,535 por unidade comum, continuando sua tendência de retornar capital aos acionistas. Desde sua oferta pública inicial, a empresa retornou um total de US$ 58 bilhões em distribuições.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 15,42 bilhões, acima dos US$ 14,14 bilhões previstos.
- Lucro por ação: US$ 0,64, abaixo dos US$ 0,70 previstos.
- Distribuição aumentada em 3,9% para US$ 0,535 por unidade comum.
- Retorno total de capital de US$ 4,9 bilhões.
- Índice de distribuição: 56% do fluxo de caixa ajustado das operações.
Resultados vs. previsões
O LPA da Enterprise de US$ 0,64 ficou abaixo dos US$ 0,70 previstos, marcando um desvio notável das expectativas. No entanto, a receita de US$ 15,42 bilhões superou a previsão em quase US$ 1,28 bilhão, indicando forte desempenho de vendas apesar da queda no LPA.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, as ações da Enterprise Products Partners caíram 0,83% no pré-mercado, refletindo a decepção dos investidores com os resultados abaixo do esperado. A queda das ações as coloca mais próximas de sua mínima de 52 semanas de US$ 27,37, bem abaixo da máxima de US$ 34,63. Esse movimento está alinhado com tendências mais amplas do mercado, onde as ações de energia têm enfrentado volatilidade.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Enterprise Products planeja despesas de capital significativas, com US$ 4,0 a US$ 4,5 bilhões destinados ao crescimento em 2025. Os projetos incluem duas usinas de processamento de gás na Bacia do Permiano e melhorias nos terminais de etano e etileno. A empresa espera um crescimento de fluxo de caixa de dígito médio por unidade e continua focada na expansão de sua base de ativos.
Comentários da diretoria
O co-CEO Randy Fowler enfatizou uma perspectiva de longo prazo, afirmando: "Pensamos em termos de décadas, não trimestres". Jim Teague, co-CEO, destacou a demanda global por recursos energéticos dos EUA: "O mundo precisa de petróleo, gás natural e líquidos de gás natural dos EUA para abastecer suas populações e fazer crescer suas economias". Esses comentários sublinham o foco estratégico da empresa no crescimento sustentável e no posicionamento no mercado global.
Riscos e desafios
- Potenciais tarifas afetando os fluxos de comércio global.
- Dependência de preços estáveis de energia, com um cenário base de US$ 65 para o WTI e US$ 3,50 para o gás Henry Hub.
- Pressões macroeconômicas que podem impactar a demanda.
- Riscos de execução associados a projetos de capital de grande escala.
- Pressões competitivas no mercado de exportação de hidrocarbonetos.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas questionaram sobre o impacto de potenciais tarifas nos contratos de exportação e a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças nos fluxos de comércio global. Os executivos expressaram confiança na manutenção da estabilidade dos contratos e destacaram o impacto mínimo esperado de uma potencial desaceleração macroeconômica.
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