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Por Jasper Ward
WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou nesta terça-feira que revogou os vistos de seis estrangeiros devido a comentários em redes sociais sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.
O departamento listou o Brasil entre os países de origem das pessoas que tiveram seus vistos revogados, além da África do Sul, da Argentina, do México, da Alemanha e do Paraguai.
O anúncio das revogações ocorreu no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, concede postumamente a Kirk a medalha presidencial da liberdade, a mais alta honraria civil norte-americana, no que teria sido o 32º aniversário de Kirk.
"Os Estados Unidos não têm obrigação de hospedar estrangeiros que desejam a morte de americanos", disse o departamento no X.
Em uma postagem, um cidadão argentino acusou Kirk de "espalhar retórica racista, xenófoba e misógina", segundo o Departamento de Estado. Outra pessoa, de acordo com o departamento, escreveu em alemão que "quando os fascistas morrem, os democratas não reclamam".
O Departamento de Estado acrescentou que continua a identificar portadores de visto que, na visão do órgão, comemoraram o assassinato de Kirk em um evento universitário em Utah no mês passado.
O Departamento de Estado já havia advertido que os EUA tomariam medidas contra estrangeiros que "elogiassem, racionalizassem ou minimizassem" a morte de Kirk.
Desde janeiro, o governo Trump vem adotando uma ampla repressão à imigração, o que inclui a intensificação da verificação de redes sociais, e a revogação de milhares de vistos de estudantes, além da restrição da duração de outros.
(Reportagem de Jasper Ward)