BIRSTALL, Inglaterra (Reuters) - A Grã-Bretanha entrou em luto nesta sexta-feira pela parlamentar Jo Cox após um homem armado matá-la em um ataque que colocou no limbo o referendo de 23 de junho sobre a permanência na União Europeia.
Jo Cox, apoiadora da permanência britânica na UE, foi baleada e repetidamente esfaqueada em seu distrito eleitoral, próximo a Leeds, no norte da Inglaterra, por um homem que, segundo testemunhas, gritou "Grã-Bretanha primeiro".
Um homem de 52 anos foi preso por autoridades próximas ao local e armas, incluindo uma arma de fogo, foram recuperadas.
A morte gerou uma pausa na campanha sobre o referendo da UE. Embora os motivos do assassino não sejam imediatamente claros, alguns especulam que simpatia por Jo pode impulsionar a campanha de permanência, que foi recentemente superada pelos que defendem a saída do país do bloco europeu.
A polícia informou que não estava em posição de discutir o motivo do ataque.
"Jo acreditava em um mundo melhor e ela lutou por isso todos os dias de sua vida com uma energia e entusiasmo pela vida que deixariam a maioria das pessoas exaustas", disse o viúvo de Jo, Brendan.
A bandeira britânica foi hasteada em meio mastro sobre o Parlamento, Downing Street e Palácio de Buckingham, enquanto centenas de pessoas em Birstall realizaram uma homenagem em uma igreja local.