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Por Manon Cruz e Marco Trujillo
SAINT-LAURENT-DE-LA-CABRERISSE, França (Reuters) - Um incêndio florestal de grandes proporções que desde terça-feira vem queimando 16.000 hectares de florestas e vilarejos no sul da França perdeu intensidade, mas ainda não está sob controle, disseram autoridades nesta quinta-feira.
O maior incêndio florestal da França em quase oito décadas matou uma pessoa e destruiu dezenas de casas. Plumas de fumaça subiam sobre a área florestal na região de Aude.
Três pessoas estão desaparecidas e duas pessoas, incluindo um bombeiro, estão em estado crítico, disseram as autoridades locais.
Imagens de drones mostraram faixas de terra carbonizada depois que o fogo varreu uma área uma vez e meia maior do que Paris.
O incêndio, a cerca de 100 km da fronteira com a Espanha, não muito longe do Mar Mediterrâneo, espalhou-se com rapidez incomum, impulsionado por ventos fortes e vegetação muito seca, após meses de seca na região.
Agora está avançando mais lentamente, disse a ministra do Meio Ambiente, Agnes Pannier-Runacher, à rádio France Info na manhã de quinta-feira.
"A noite foi mais fria, o fogo está progredindo mais lentamente, mas continua sendo o incêndio florestal mais significativo que a França já sofreu desde 1949", declarou Pannier-Runacher.
"Trata-se de um incêndio florestal que é consequência da mudança climática, da seca nessa região", acrescentou.
Christophe Magny, um dos oficiais que lideram a operação de combate ao fogo, disse à BFM TV que espera que o incêndio possa ser contido em breve.
As autoridades disseram que uma investigação estava em andamento para descobrir o que causou o incêndio.
Cientistas dizem que os verões mais quentes e secos da região do Mediterrâneo a colocam em alto risco de incêndios florestais.
O escritório de meteorologia da França alertou para uma nova onda de calor que começará em outras partes do sul da França na sexta-feira e deverá durar vários dias.
(Reportagem de Manon Cruz, Abdul Saboor, Horaci Garcia, Marco Trujillo, reportagem adicional de Sudip Kar-Gupta, Zhifan Liu; Redação de Ingrid Melander)