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VARSÓVIA (Reuters) - Uma pausa no conflito na Ucrânia pode estar próxima, disse o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, na sexta-feira, depois de falar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.
Vladimir Putin e Donald Trump se reunirão nos próximos dias, informou o Kremlin na quinta-feira, enquanto o presidente dos Estados Unidos busca um avanço para acabar com a guerra na Ucrânia, agora em seu quarto ano, depois de expressar uma frustração crescente com seu colega russo e ameaçá-lo com novas sanções.
"Há certos sinais, e também temos uma intuição, de que talvez um congelamento do conflito -- não quero dizer o fim, mas um congelamento do conflito -- esteja mais próximo do que mais distante", disse ele em uma coletiva de imprensa. "Há esperanças para isso."
Tusk afirmou que Zelenskiy foi "muito cauteloso, mas otimista" e que a Ucrânia está interessada em que a Polônia e outros países europeus desempenhem um papel no planejamento de um cessar-fogo e de um eventual acordo de paz.
A Polônia, membro da Otan, tem apoiado firmemente sua vizinha Ucrânia desde que Putin enviou dezenas de milhares de soldados para o país em fevereiro de 2022, citando ameaças à segurança russa e mergulhando as relações de Moscou com o Ocidente em uma crise profunda. Kiev e seus aliados ocidentais dizem que a Rússia está envolvida em uma apropriação de terras no estilo imperial.
Em um post no X, Zelenskiy disse que conversou com Tusk sobre "as opções diplomáticas disponíveis e concordou em coordenar e trabalhar em conjunto para nossos interesses europeus comuns". Ele também informou o primeiro-ministro polonês sobre suas conversas com Trump e outros líderes europeus nesta semana.
"Ucrânia, Polônia e outras nações europeias precisam de bases sólidas para sua segurança e independência", disse Zelenskiy. "Uma paz confiável é essencial para todos, e sou grato pela prontidão (dos aliados) em ajudar nesse caminho."
(Reportagem de Alan Charlish, Pawel Florkiewicz e Yuliia Dysa)