Por Tim Reid
LOS ANGELES (Reuters) - Os rivais de Donald Trump precisam enfrentá-lo com mais força no debate presidencial republicano da próxima semana se tiverem alguma esperança de reduzir a enorme vantagem do líder nas pesquisas de opinião, disse co-moderadora do debate nesta terça-feira.
"Eles não vão conseguir prejudicar sua liderança se não o fizerem. O presidente Trump tem uma liderança dominante e aparentemente muito duradoura. Cabe a esses candidatos mostrar por que acham que seriam melhores", disse Dana Perino, ex-secretária de imprensa da Casa Branca no governo do presidente republicano George W. Bush e agora âncora e comentarista política da Fox News.
Trump, que lidera a disputa pela nomeação presidencial republicana com cerca de 40 pontos percentuais à frente de seu rival mais próximo nas pesquisas de opinião, não irá participar do segundo debate, assim como fez no primeiro, no Wisconsin, no mês passado.
Para Perino, co-moderadora do debate em 27 de setembro, nenhum dos rivais de Trump conseguiu alterar a dinâmica da disputa pela indicação naquele primeiro debate. Ela disse que isso precisa mudar no próximo embate retórico, que ocorrerá na Fundação e Instituto Presidencial Ronald Reagan, em Simi Valley, Califórnia.
"Se você apoia ou faz doações a um desses candidatos, quer ver um momento de ruptura", disse ela.
Como a votação na disputa pela nomeação começa em Iowa, em janeiro do ano que vem, os rivais republicanos de Trump estão ficando sem tempo para deter a marcha do ex-presidente para se tornar o porta-estandarte republicano, apesar de seus inúmeros problemas legais. Trump foi indiciado quatro vezes neste ano.
Até agora, seis candidatos se qualificaram para o debate: o governador da Flórida, Ron DeSantis, o ex-vice-presidente Mike Pence, a ex-embaixadora na ONU e ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, o senador Tim Scott, da Carolina do Sul, o investidor em biotecnologia Vivek Ramaswamy e o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie.
(Reportagem de Tim (BVMF:TIMS3) Reid em Los Angeles)